- Direção
- Paul Thomas Anderson
- Roteiro:
- Paul Thomas Anderson
- Gênero:
- Comédia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 20/01/2022
- Duração:
- 133 minutos
- Prêmios:
- 94º Oscar - 2022, 79º Globo de Ouro - 2022
Lupas (24)
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O termo "Licorice Pizza" é uma gíria para um disco de vinil, especialmente álbuns que eram conhecidos como LPs para Long Play, daí Licorice Pizza. Licorice Pizza também era o nome de uma rede de lojas de discos.
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Paul Thomas Anderson entrega um filme leve e singelo, sem pressa para acabar, que nos leva pra uma época em nossas vidas que muito de nós passamos, aquele amor aparentemente impossível entre um adolescente e uma mulher. Mas Licorice Pizza não se trata sobre amor impossível, mas a busca por sentimentos ainda desconhecidos, vivências que acontecem naturalmente. P. T. A ainda nos entrega um pedaço memorável e divertido estrelado por Bradley Cooper.
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Um espetáculo em edição, e funciona tanto como comédia romântica quanto como retrato de época de uma juventude que está no limiar entre a liberdade e o convencionalismo. PTA se mostra aqui firme o suficiente pra abordar questões como estereótipos, política, romance não convencional, meios de sobrevivência, situações inusitadas e ainda assim parecer filmar um filme maduro, sem cair em caricaturas ou situações não críveis, portanto, tomos os temas abordados saem naturalmente.
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Achei meio nonsense... Mas o que diabos eu esperaria de um filme do Paul Thomas Anderson?
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Uma boa trilha Sonora e uma ótima caracterização de época não salvam a obra, que soa confusa como um sonho psicodélico. Atuações amenas, um casal que não empolga, não é perda de tempo, mas fico admirado de vê-lo aqui indicado ao oscar.
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Um jovem casal, com uma diferença de idade e de perspectiva de futuro, Anderson ouviu Eduardo e Mônica com certeza kkk, com atores jovens, porém de grande talento, Anderson extrai uma química absurda dos protagonistas, os diálogos, suas trocas de olhares, algo difícil de se ver, e isso engrandesse muito o filme, que por ser algo bem pessoal, num período distante, em alguns momentos nos falta referência histórica, e alguns pontos parecem soltos, mas é gratificante ver Anderson filmar.
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Um PTA menor ainda é um PTA muito grande e sempre acima da média. É um dos meus filmes favoritos dos últimos lançados pelo diretor, que parece voltar as raízes de alguma forma - depois de filmes mais distantes, ao meu ver. Sua maior fraqueza, na minha concepção, é o seu terceiro ato.
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Impossível não simpatizar com o casal de protagonistas e suas desaventuras. Também é difícil não cair no charme da extravagância cultural que marcou a década de setenta. Melhor ainda quando essa combinação é regida com habilidade e frescor. Outro ponto positivo na carreira de Paul Thomas Anderson.
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Começa empolgante e vai nos entediando progressivamente. Talvez o mais leve e menos interessante do PTA.
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O frescor de uma narrativa que desperta as memórias afetivas de outrora, livre de estereótipos e convencida de que tudo aquilo é um mundo particular; assim como o cinema, de fato. Paul Thomas Anderson dirige soberbamente o que nas mãos de qualquer um poderia vir a ser qualquer filme. Cinema de verdade, onde os principais pilares para uma produção de êxito se encontram na mesma medida.
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- 127º filme de 2.022: visto em 09/04... - Razoável... - Mais um filme razoável e super-hiper-mega valorizado desse diretor que, independente do que faça, sempre vai ser elogiado e indicado ao Oscar e, nesse caso, nada justifica! Arrastado, lento e excessivamente longo, tem o mérito de apresentar Cooper Hoffman, filho do grande Philip Seymour Hoffman e uma boa trilha sonora! Mas é muito pouco! Descartável, no geral (como a maioria dos filmes desse diretor)...
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Uma mise-en-place onde a entrega final é satisfatória demais. Que filme gostoso!
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Outro exercício de paciência do "gênio" PTA, dessa vez, mais empurrado do que nunca, numa trama de mequetrefe, um casal sem química alguma e um monte de lorota nos textos. Pesa a mão na técnica e se esquece do básico, cativar público.
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Um apelo nostálgico muito forte aos anos 70 como é de praxe na carreira do diretor é o auge em mais um filme de PTA que possui uma narrativa truncada, redundante com personagens que beiram o insuportável e pra ser bem sincero não consigo nem definir qual é o real objetivo do filme. Ou vai ver era só esse romancezinho mesmo e eu fiquei procurando algo mais contundente.
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Um PTA que nos remete a Punch Drunk Love e Boogie Nights, pelo coração e efeverscência. Daria para cortar algumas partes, mas dá pra se divertir muito com as composições de Tom Waits, Sean Penn e Bradley Cooper naqueles que são os momentos mais sem noção (no bom sentido) que o diretor traz. De brinde, as revelações dos talentos de Haim e Hoffman contribuem para o cinema. E que pecado a fotografia não ter sido mais reconhecida em premiações, hein?
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PTA mais uma vez entrega um bom filme, mantendo uma qualidade e uma regularidade incrível em suas obras. Completamente fluido, despretensioso e cheio de camadas.
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Cenas descartáveis, situações chatas, romantizações problemáticas. PTA sempre foi um esteta da aleatoriedade, mas aqui desanda num nível... O tom de reverência inocente a tudo que não tem nada de inocente faz querer tomar distância da tal nostalgia.
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A estrutura episódica e os protagonistas difíceis de gostar são os aspectos negativos mais patentes dessa volta de PTA aos anos 70. Fica a sensação de que nunca estamos inteiramente dentro da história e só a observamos como espectadores entediados. Nos aspectos técnicos, se sai melhor, mas não é o que deveria pesar mais num filme.
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Mais um grande filme do ótimo Paul Thomas Anderson, com um roteiro inspirado, direção bem conduzida, boas atuações e excelente ritmo.
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Primeiramente importante notar que sem dúvidas o filme foi injustiçado pelo Oscar nas categorias de atuação. Hoffman > Bardem, Haim > Kidman e Penelope (no mínimo), Cooper > Simmons. Quanto ao filma, PTA mostra mais uma vez pq é um dos melhores diretores da atualidade. Filme ágil, roteiro impecável, narrativa fluída e boas piadas. Certamente se tornará um clássico.