Lupas (10)

Nicole Kidman e Javier Bardem estão ótimos. Já J.K. Simmons não faz nada demais e não consigo entender a sua indicação ao Oscar. Quanto a parte técnica, tem suas qualidades, principalmente figurino, direção de arte e maquiagem. A montagem é ruim. Além de ser cansativo, as idas e vindas atrapalham muito o ritmo e em alguns momentos é confuso. A direção de Sorkin é ruim e o roteiro é seu trabalho mais fraco. Que o Sorkin deixe de tentar de ser diretor.

Não sabia nada sobre Lucille Ball e, após ter assistido ao filme, preferia ter continuado sem saber. Parece novela da Globo!

Talvez funcione melhor para quem já conheça as figuras retratadas, mas é inegável tratar-se de um recorte histórico interessante e curioso, contando ainda com boas atuações de Nicole Kidman, Javier Bardem e J.K. Simmons. Ademais, vale destacar o roteiro bem delineado de Sorkin e o trabalho de maquiagem elegante e efetivo, que não recai na caricatura.

Uma verborragia chata...

O filme é interessante, entretanto se perde no meio da narrativa. Fiquei até pensando se ele tinha um foco desde o ínicio porque somente no final ficou entendido que o diretor estava fazendo um paralelo entre sua vida com a vida televisiva. Infelizmente, é um dos piores trabalhos de roteiro do diretor e olha que sua direção nunca foi boa. O que salva é o elenco e o trabalho tecnico como direção de arte.

Dizer que Nicole está impecável a chover no molhado, linda, perfeccionista e muito talentosa, serve para Kidman e para Lucille Ball, adoro biografias, ao mesmo tempo que sinto me maravilhada com a grande profissional e personalidade forte, triste pelas traições, mas foram felizes e amigos até o fim, e se amaram páramo todo e sempre, talvez pelas crianças, que final emocionante, deu até uma dorzinha leve no coração... Apaixonante...

Um recorte biográfico que além de demonstrar os bastidores e as crises conjugais, serve como retrato de um período geopolítico que marcou época no auge da Guerra Fria. Entretanto, apesar das boas atuações fica a sensação que pode funcionar melhor com quem já estava habituado com os personagens, tendo a necessidade de um conhecimento prévio mais aprofundado. Ainda não foi dessa vez que Sorkin conseguiu êxito na direção.

Algumas cenas e diálogos são muito bem filmados e com atuações muito boas, Nicole Kidman está muito bem, do timing cômico ao quase colapso emocional, muitas camadas e uma representação digna de prêmios, barden entrega um carisma contagiante, alguém que dá um suporte pra protagonista e toma a frente pra deixar tudo bem, já o roteiro oscila entre grandes momentos, e se perde com facilitações e uma narração de documentário desnecessário, sorkin já fez melhor, muito melhor antes.

Nicole, no limite do overacting, manda muito bem. Barden um monstro em cena. Tudo isso, aliada a personalidade biografada, um ícone da tv e do cinema, fazem com que o filme se salve tranquilamente, apesar da desastrosa montagem, com inserções documentais inexplicáveis.

- 479º filme de 2.021! Visto em 25/12 (o 44º filme do ano visto no Amazon Prime Video)... - Bom... - Talvez conhecer um pouco mais sobre a vida da icônica Lucille Ball seja fundamental para apreciar melhor esse filme! O que não é o meu caso! Tem grandes atuações da Nicole Kidman (que dever ser indicada ao Oscar) e do Javier Bardem, mas a montagem com indas e vindas no tempo atrapalha um pouco, além da longa duração! É bom, mas não é memorável...