A carreira de George Miller é marcada por filmes bem ecléticos, temos de Mad Max à Happy feet, o que pode ser até algo positivo caso ele saiba dosar o que há de melhor em cada gênero. No caso de "Three thousand", Miller precisaria ter um pouco mais de senso do material e saber melhor que produto entregar. A história se centra na professora universitária Alithea, que basicamente é uma caricatura do que representa a razão e a emoção. Idris elba até tenta algo, mas o roteiro fraco engole tudo.
Quando acaba a sensação é de que faltou algo. Achei interessante a dupla Idris e Tilda. Acho que as histórias contadas pelo gênio, principalmente a última, poderiam ser melhor exploradas. O diretor pareceu apressado em acabar o material.
- 443º filme de 2.022: visto em 03/12...
- Bom...
- Um filme irregular, com um visual fantástico, característico do diretor George Miller! Os dois primeiros terços do filme, voltados para a fantasia, em Istambul são muito bons, mas o terço final, quando os personagens vão pra Londres e é voltado mais para o romance, não mantém o mesmo nível! Mas, no geral, vale uma sessão...
A dinâmica entre Swinton e Elba funciona bem, e a interação dos dois personagens é a melhor coisa do filme. Os flashbacks são pouco memoráveis e rasos.
Enfadonho exercício de paciência que poderia ter sido melhor trabalhado na montagem. Apesar da história dentro das histórias ser muito mais interessante, o todo desprivilegia essa narrativa, criando uma confusão tanto para o espectador quanto para os personagens. E a falta de química entre Swinton e Elba é notável.
Uma surpreendente e sensível história sobre solidão, desejo e escapismo fantástico. Seu grande problema é em relação a sua estrutura que privilegia muito os momentos desinteressantes de visitação ao passado em detrimento aos bons diálogos do presente.