- 280º filme de 2.022: visto pela segunda vez em 03/08 (visto anteriormente, no cinema, em 12/06)...
- Fraco...
- No final do segundo filme tudo levava a crer que esse terceiro e último (?) filme dessa trilogia mostraria a catástrofe e o caos que seria os dinossauros espalhados pelo mundo, e a luta de quem seria a nova espécie dominante do planeta! Mas não! De novo, seres humanos correndo de dinossauros numa ilha! Cansativo e repetitivo, está na hora de repensar essa franquia...
Como em pleno 2022 uma franquia como esta consegue fazer efeitos especiais tão ruins? É positivo pela retomada dos robôs mais realistas, no entanto, o CGI fica distoante e os dinossauros parecem feitos num paint. Não existe roteiro, são meras repetições de filmes antigos (e com ideias nem tão boas assim). Existem personagens que não existem, como a mulher que pilota os aviões e o cientista asiático, que saem e entram de cena sem qualquer sentido. Falsa ecologia. Um derespeito tanta preguiça!
Nem mesmo o tom de nostalgia salva o movimento lento e arrastado. Não há nada marcante ou emocionante, passa e simplesmente é isso. Já deu né, já deu...
Nostalgia nenhuma segura um roteiro ruim e que não sabe o que fazer com tantos personagens. Salva algumas boas cenas de ação. Das muitas discussões levantadas, o tráfico de dinossauros poderia render situações interessantes. A pior ideia de longe foi a de colocar gafanhotos com um discurso ambiental raso e repetitivo.
Tá na hora da série entrar em extinção. O fóssil do primeiro Jurassic Park está bem mais vivo do que este daqui, que nem muita tentativa de apelo nostálgico segura, graças ao roteiro ruim e à direção inexpressiva. Alguns dinossauros parecem saídos de "Animais Fantásticos e Onde Habitam" (outra série muito ruim, por sinal).
Jurassic World: Domínio (2022) conseguiu tirar o posto de Jurassic Park III (2001) como o filme menos empolgante, coeso e expressivo da franquia. Direção burocrática, atuações pouco inspiradas (nem a nostalgia pelo retorno do trio principal consegue amenizar isso), uma trama equivocada e ausência (quase) total de sensibilidade no tratamento dado aos dinossauros (aqui relegados a meros objetos de cena). Uma pena, considerando o potencial da premissa de "dinossauros soltos pelo mundo".
Nessa segunda trilogia muito pouco ou quase nada se salva, só restando mesmos os bons efeitos visuais dos dinossauros. Aqui nessa terceira parte a tentativa nostálgica atinge seu ápice, o que não foi o suficiente pra torná-lo melhor do que os outros filmes, pelo contrário.