- Direção
- Andrew Dominik
- Roteiro:
- Andrew Dominik (roteiro), Joyce Carol Oates (romance)
- Gênero:
- Biografia, Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 166 minutos
- Prêmios:
- 80º Globo de Ouro - 2023, 95º Oscar - 2023
Lupas (9)
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O roteiro é péssimo. Além de quase só mostrar sofrimento, basicamente não há um desenvolvimento pra Norma Jean/Marilyn Monroe. A direção de Andrew Dominik é fraquíssima. Ele até tem alguns bons momentos, mas no geral não é boa. A montagem também é bem ruim. É um filme muito cansativo. Blonde com exceção da ótima atuação da Ana de Armas e alguns bons aspectos técnicos é um péssimo filme.
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O que foi que aconteceu aqui?
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Andrew Dominik filmou dois filmes com propostas quase idênticas, mas seguindo sentimentos um pouco diferentes: enquanto em "This much i know to be true" (menos ousado, é verdade) a ideia é emocionar pela música, em "Blonde" o diretor tem um desafio maior, mas ainda assim ele não se desapegou nessa tentativa desesperada em nos fazer chorar, carregando sua câmera para captar emoções. É bem verdade que Ana de Armas dá conta do recado, mesmo que o roteiro opte por ser tudo muito acima do tom.
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Ao final, fica a sensação de que o filme é bem sucedido ao mostrar o lado degradante à sombra do showbiz, deixando uma certa sensação de exaustão, mas uma série de escolhas estéticas e narrativas duvidosas trazem um gosto azedo ao material - o exemplo mais evidente é o da cena com Kennedy, de conteúdo bastante forte, em que Lowery associa o lançamento de um foguete sendo exibido na TV à ereção do então presidente. Cringe. Mas De Armas, herculeamente, consegue dar alguma coesão ao todo e brilha.
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Quando se vê as reações ao filme, é compreensível a divisão, afinal, tem o fator histórico, o psicológico e essa obra que parece uma música de uma batida só, algo que no começo te envolve e realmente a critica em relação a abuso e adoração das celebridades é válido, o problema é na narrativa que se repete e que leva uma protagonista ao fundo do poço, num arco narrativo de declínio sem fim, sem um respiro, e no ato final tudo fica no campo do onírico/alucinante e apesar da atuação, fica devendo.
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05/10/2022
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- 364º filme de 2.022: visto em 01º/10 (o 45º filme do ano visto na Netflix)... - Ruim... - Um filme triste, provavelmente o mais decepcionante do ano! Quem não conhece um pouco da história da Marilyn Monroe vai ficar bem confuso! A cena com o presidente é repugnante e eu não consigo entender como a Ana de Armas aceitou fazer aquilo! A atuação dela, junto com a da Julianne Nicholson, são os únicos pontos altos desse filme que, além de ser descartável, não trata a personagem com respeito...
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Dominik tenta explorar ao seu modo particular o lado sombrio de Norma Jeane em relação aos homens em sua vida, sempre relacionando ao abandono ou abusos seus demônios particulares, contando com momentos visuais artísticos que nem sempre funcionam e outros tantos de um gosto bastante duvidoso pra dizer o mínimo (a cena com o Kennedy é especialmente tenebrosa). Sobra então para uma incrível Ana de Armas segurar o filme e salvá-lo do pior.
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"Blonde" é um filme pop-horror? Glamour horror ? Horror moderno realista? Não faço ideia...Mas a Direção de Andrew Dominik é Pretensiosa a um nível incalculável desde von Trier "Nymphomaniac" Sobre a maior das sex symbols do mundo Marilyn Monroe , Numa biografia mostrando só o lado obscuro da musa transformado num verdadeiro Show de Horrores a cada 5 minutos. Não vemos esperança alguma em Norma Jeane, Monroe era um produto! e Ana de Armas Esplendorosa! Filme Corajoso.