- Direção
- Edward Berger
- Roteiro:
- Lesley Paterson (roteiro), Ian Stokell (roteiro), Edward Berger (roteiro), Erich Maria Remarque (romance)
- Gênero:
- Ação, Drama, Guerra
- Origem:
- Estados Unidos, Alemanha
- Estreia:
- 28/10/2022
- Duração:
- 147 minutos
- Prêmios:
- 80º Globo de Ouro - 2023, 95º Oscar - 2023
Lupas (16)
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Tecnicamente é excelente. Imagens que impactam, som intenso, cenários amplos e cheios. Faltam detalhes no grupo de amigos e mais peso nas mesas de discussões políticas e estratégicas. Não é tão marcante e significativo como a versão de 1930.
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Muito bom!!! Pena que não mereceu o prêmio principal do Oscar!!
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Grande filme, embora eu fique com a sensação que uns minutos a menos tornaria o resultado ainda mais positivo. Cenas de guerra de tirar o fôlego!
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Faltou um desenvolvimento melhor de personagens.O elenco está bem, mas não tem nenhuma atuação que se destaque. A direção é boa, principalmente nas ótimas cenas de batalhas, com destaque pra uma envolvendo tanques. Apesar de ter um bom ritmo, em determinados momentos é um tanto cansativo. Como o nome já diz, não pode trazer nada de novo em relação a filmes de guerra, mas é um bom filme. Tecnicamente incrível, faltou alguma coisa pra ser um filmaço, de qualquer forma vale a pena assistir.
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"[...] Enquanto longe de casa, ferido e com frio, o inimigo você espera, ele estará com outros velhos inventando novos jogos de guerra."
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Uma releitura do clássico de 1930 , que mantém seu teor anti-belicista , ainda que eu ache isso impossível ocorrer uma vez que o mote principal do gênero é agradar o público pela violência e crueldade, mas peca em desenvolver pouco aquele sentimento de nacionalismo abestalhado que preenche os meninos no filme original. Tenta também trazer o terror de Vá e Veja , mas não chega nem perto do poder das imagens do filme russo dos anos 70 ,logo é um filme que tentou mas não saiu da vala comum.
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Rigor técnico impecável, musculatura dramática pouco firme: se fosse preciso escolher entre um e outro, que vencesse a boa dramaturgia. Na ausência de bons entalhes psicológicos na escrita sobre aquela juventude, fica o testemunho de uma escalada de violência e terror estúpidos reverberando em forma de bombas, disparos e urros.
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O ritmo do filme cumpre muito o propósito da monotonia que pode ser a guerra, é um ótimo complemento. E a fotografia é linda, inclusive nos momentos das contraposições: front x alto comando.
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Nada de novo no front realmente não tem nada de novo, personagens rasos e sem motivações aparecem e morrem o tempo todo. Além disso o enredo (sim ele existe) é previsível e segue uma linha traçada do início ao fim. Felizmente o filme brilha na parte técnica onde cumpre com maestria a intenção de chocar o espectador. Não posso deixar de citar tbm o protagonista que passa de forma magistral a sensação de medo eminente da morte nas várias horas de cenas de batalha. No mais, nada de novo.
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Achei que seria meu favorito na corrida do Óscar. Forte nos efeitos visuais!
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- 441º filme de 2.022: visto em 01º/12 (o 55º filme do ano visto na Netflix)... - Bom... - Apesar de ser superior a versão de 1.929, este é um filme bem irregular, com cenas de ação e guerra muito bem feitas, brutais e realistas, porém, a parte dramática é bem sonolenta e alonga o filme mais do que necessário! Pela grife, deve ser muito lembrado na temporada de premiações, mas não é um filme que eu veria de novo, pois, no geral, vale uma sessão! E só...
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Realmente nada de novo. A cena de morte com a criança foi o ápice das facilidades que o roteiro adota. Como pontos positivos fica a excelente fotografia e ambientação.
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Filmaço, talvez o retrato mais cruel, degradante e realista de um ambiente de guerra desde Vá e Veja (1985). Mostra como esse tipo de conflito transforma jovens inocentes, sonhadores e idealistas em seres desumanos e traumatizados, talvez para o resto da vida.
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2022 Novembro - 086
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Ainda que se trate de um filme inspirado em um clássico do Cinema, Edward Berger mostra muita competência na criação de cenas muito fortes, tanto em violência quanto em significado, mesmo que não traga nada de novo no gênero, a mensagem pacifista e do modo como a juventude sempre acaba pagando o pato em guerras já vale a pena, sem contar suas qualidades técnicas impecáveis, com destaque para fotografia.
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Não deixa de ser um filme sensorial, às vezes até meio sádico, ainda que muito bem feito. Mostra-nos a estupidez da guerra e de seus líderes, quem está na trincheira e quem está confortavelmente no gabinete dando as canetadas (retratados com certo desleixo), porque o foco mesmo são as bombas, a angústia, a tensão. Como Hannah Arendt muito bem captou, a burocracia nos cega, a banalidade do mal prevalece, ainda que tenha pitadas muito bem postas de humanismo e com boas surpresas ao final.