- Direção
- Lukas Dhont
- Roteiro:
- Lukas Dhont, Angelo Tijssens
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Bélgica, França, Holanda
- Estreia:
- 02/03/2023
- Duração:
- 105 minutos
- Prêmios:
- 80º Globo de Ouro - 2023, 95º Oscar - 2023
Lupas (10)
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Pavor de filmes que acabam antes de acabar
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Excelente atuação de Eden Dambrine e boa direção de Lukas Dhont é que Close tem de melhor. O filme é dividido em duas partes em que determinado momento é que acontece algo e a partir daí tenta entender o que aconteceu. Não gosto muito do roteiro nessa parte porque faltou um desenvolvimento melhor em algumas coisas. E também deixa o filme muito lento. Bom filme, mas esperava mais.
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O verdadeiro cinema é aquele que se comunica apenas com imagens para nos fazer entender/sentir tudo.
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Um filme belga poderoso de um diretor novo, mas já acostumado a tratar a temática da afetividade entre rapazes com muita delicadeza. Aqui temos dois amigos adolescentes que vivem uma amizade inocente, porém muito afetuosa. É incrível como Lukas Dhont consegue captar lirismo com cenas simples, como eles brincando em uma toca sobre estarem sendo perseguidos, eles de bicicleta, correndo pelos campos floridos, dormindo juntos ou simplesmente em sala de aula quando encosta a cabeça no ombro. Lindo
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Engraçado mas achei-o mais delicado enquanto o afeto entre os dois meninos vai se dissipando gradativamente, sem a histeria típica que as bandeiras hoje levantam. São simplesmente as pequenas que separam os amores , as amizades ou seja lá o que for. Por isso , pessoalmente , vejo na virada algo um tanto contraproducente já que o momento mais doído era a separação iminente e não a ruptura brusca.
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Lukas Dhont cria uma obra muito dura, difícil e reflexiva. Temas como suicídio infantil, preconceitos bobos e sentimentos de culpa que levam a um espiral de tristeza sem fim, fazem de "Close" um filme bastante pesado sobre a influência da masculinidade tóxica na sociedade.
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Clichê de todos os filmes europeus sobre a questão nos últimos 20 anos. Não há NADA DE NOVO aqui.
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Eles nunca mudam esse estigma de filme com romance e conflitos entre dois homens em que, um sempre morre!!! O filme tinha tudo pra ser um lindo filme, mas esse negócio de um sempre morrer, já virou clichê...
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As demonstrações mais estreitas de afeto masculino tendem a ser reprimidas e questionadas em grande parte das sociedades. Os meninos têm sua forte amizade testada nesse sentido, e Dhont convida a refletir sobre os efeitos devastadores de tamanha instransigência e desrespeito, com imagens e olhares que gritam no silêncio.
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Lindo filme. Dhont manja do riscado sobre temas delicados tratando-os com muita sensibilidade e sutileza, como se viu desde Girl, filme da Netflix (!), que já é um achado.