- Direção
- M. Night Shyamalan
- Roteiro:
- M. Night Shyamalan (roteiro), Steve Desmond (roteiro), Michael Sherman (roteiro)
- Gênero:
- Suspense, Terror
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 02/02/2023
Lupas (10)
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Mais uma bobagem da mente ridícula de Shyamalan. É impressionante como ainda consegue fechar elenco e arrumar grana para entregar histórias como essa. Já na premissa, dava pra sentir que ia descambar para algum espetáculo sensacionalista.
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Como é comum na carreira de Night, mais um brilhantismo técnico e criação de suspense refinada. Nessa pegada estranha e longe do básico que ele mantém a vários anos (aqui ele fugiu até do final surpresa, a pregação que se inicia segue até a confirmação). Um prazer acompanhar algo onde todos são inteligentes e questionadores.
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Discussão interessante sobre o embate entre crença e ceticismo. Uma mise en scène precisa e contemplativa. Um bom exercício do suspense. Atmosfera crescente de estranhamento. Não sou um entusiasta da obra de M. Night Shyamalan, mas quando ele acerta, acerta.
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Assim como toda a filmografia do cineasta, "Batem à Porta" é um estudo social sobre o poder da crença (e suas facetas), sem espaço para o cinismo que assola o mercado atual. Tudo isso através de uma encenação sofisticada, cadência narrativa, tensão crescente e atuações honestas (com destaque para Dave Bautista). E o sempre tão aguardado plot twist é subvertido para brincar com as expectativas do público. Um dos melhores trabalhos do cineasta desde "A Vila (2004)".
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Um ou outro bom momento, mas a própria premissa e o desenvolvimento megalomaníaco (com digressões desnecessárias) irritam tremendamente.
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Shyamalan novamente com uma história arquetípica, retratando arcos e dualidades dramáticas universais: ceticismo e crença, pecado e julgamento, sacrifício, morte e renascimento. De quebra, as atuações e diálogos estão um nível acima de outros filmes do diretor. Gigante.
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O material original me parece fraco, o bom do filme está na qualidade de artesão do Shyamalan que filma com elegância e insere um outro momento de brilhantismo.
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É bem verdade que, por ser uma adaptação, a construção do roteiro foi facilitada para que Shyamalan pudesse fazer o seu filme, e de certo modo ele consegue extrair o máximo dentro das limitações da história, temos aqui um filme muito competente. As interpretações estão todas muito boas, especialmente da família, conseguem passar com veracidade a sensação de medo (destaque para a menina, que achado). Daí pra frente a simbologia referente à religião e ao fato de ser um casal gay tem muita força.
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Shyamalan se tornou refém de si mesmo, continua conseguindo construir bem certa tensão e cria boas cenas, mas a expectativa por um plot twist é inegável, ainda mais se tratando de uma premissa até certo ponto ridícula, aqui é tudo muito óbvio, claro e decepcionante. O indiano tinha dado uma revigorada com a construção da trilogia Corpo Fechado, mas seus últimos dois filmes são apenas razoáveis e decepcionam, ainda que por motivos diferentes.
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Ao mudar o foco de suas imagens e enquadrar os rostos do personagens, Shyamalan consegue, mais uma vez, direcionar sua narrativa, criando a tensão necessária para segurar a história. Há, porém, como em seus últimos trabalhos, certa verborragia, cansando em alguns momentos. Mas o indiano segue fazendo cinema, do início ao fim.