Que grande salto de qualidade do primeiro para o segundo filme. A qualidade visual está belíssima. O roteiro bem mais empolgante e cômico. Com certeza vai tirar um sorriso seja de um adulto ou criança.
Algumas críticas irão falar mal do filme, sendo clichê a narrativa. Pelo contrário, além de entreter as crianças, em certos momentos perdendo um ritmo e a atenção das mesmas. Para os adultos traz algo a se refletir: o que fazer quando você é encarado pela morte de frente. Ratificar ou retificar o que fez no passado. Assista e entenderá o caminho que o Gato de Botas escolheu.
Uma grata surpresa ver que a franquia do gato de botas, feita claramente como caça níquel do que era pra ser um personagem secundário, entrega algo palatável (diferente dos Minions, por exemplo).
O carisma do gato é indiscutível, e algumas coisas mesmo que repetidas, ainda funcionam (a carinha fofa). Desta vez, ele deverá conviver com um sentimento universal: o medo da morte. É claro que, para isso, o roteiro o coloca em situações esdrúxulas, porém bem feitas e divertidas.
Continuação melhor que o anterior, que pareceu a época apenas mais um spin-off caça níquel desnecessário. Em Gato de Botas 2: o Último Pedido, chama a atenção a utilização em alguns momentos de uma técnica de animação próxima do tradicional 2D, que poderia inclusive ter sido mais utilizado em meio as técnicas atuais em 3D. Mesmo com essa pequena ousadia visual, temos a impressão que poderia ter ido mais além no desenvolvimento de seu enredo e nas resoluções finais, que não passou do clichê.