
- Direção
- Juan Antonio Bayona
- Roteiro:
- Juan Antonio Bayona, Nicolás Casariego, Jaime Marques, Pablo Vierci, Bernat Vilaplana
- Gênero:
- Aventura, Biografia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Chile, Espanha, Uruguai
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 144 minutos
- Prêmios:
- 81º Globo de Ouro - 2024, 96º Oscar - 2024
Lupas (16)
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Tecnicamente é muito bom. Tem uma boa montagem, mesmo que em alguns momentos seja um pouco cansativo. Fotografia também é muito boa. Michael Giacchino faz uma ótima trilha sonora. Bayona conseguiu lidar bem melhor com o melodrama aqui do que em O Impossível. Não tem nenhuma atuação que se destaque das demais , mas todos os atores estão muito bem. O filme tem seus problemas, mas é um ótimo filme.
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Comovente. É visível a proposta em manter o mais próximo da realidade e narrativas de quem vivenciou essa experiência. Assistir se torna uma experiência e é quase inevitável não se interessar pelos antecedentes e bastidores. Acho que o fato dos atores não serem imersos em uma carreira já pré traçadas, trouxe uma dimensão muito original e autêntica de atuação.
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Essa história é um marco nas experiências humanas de sobrevivência. O filme sabe retratar muito bem as necessidades, os dilemas, os sentimentos e o sofrimento daqueles que a vivenciaram. O "milagre dos Andes". Que milagre?
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Bayona cria um filme que, à primeira vista, parece seguir os passos de 'Vivos', mas surpreende ao superá-lo. Com uma atmosfera angustiante e imagens deslumbrantes das cordilheiras, o cenário desolador e natural cativa. O filme habilmente evita a manipulação sentimental, entregando uma história genuína e incrível demais para ser verdadeira, o que o torna ainda mais impactante.
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Atmosfera angustiante, belo e doloroso antagonismo entre o horizonte infinito de neve e o pequeno espaço do destroço do avião.
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A história em si é impactante, o filme nem tanto. Para quem já conhecia algo sobre a tragédia dos Andes não deve causar muita surpresa causando a impressão de já ter visto o mesmo filme tragédia diversas e diversas vezes. Pessoalmente , nada se destaca , exceto as lindas imagens do branco das cordilheiras e este mérito não é muito do filme.
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Maravilhosamente realístico, se a versão anterior de 1993 já nos angustiava e encantava, esse nos imprime uma dor ainda mair pela riqueza de detalhes em cada cena, com a dramaticidade da narração, os diálogos de sofrimento e coragem, tudo muito crível e frio, conseguimos adentrar naquele ambiente gélido e imaginar a sensação de frio, desgaste, fome, a fome é um capitulo a parte, a necessidade de se alimentarem de carne humana, o cuidado de apenas 2 deles saberem de quem eram os corpos devorados.
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Captura a experiência angustiante dos acidentados passando todo aquele tempo sem qualquer certeza de resgate. Bayona e os roteiristas conseguem driblar a manipulação sentimental e entregam uma história cinematográfica demais para ser verdadeira, mas a vida, muitas vezes, é mais mirabolante do que a arte.
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É o típico filme que você jura que já assistiu 300 vezes, vale pela história de superação e mostra como o agir pode ser determinante para determinar o futuro de cada pessoa.
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"Sociedade da Neve" destaca-se por sua fotografia deslumbrante, capturando a imensidão e a beleza implacável da natureza selvagem. No entanto, o filme se perde em sua própria ambição, pretendendo filosofia, romantismo, aventura e suspense, mas entregando uma história arrastada onde a estética sobrepõe-se ao desenvolvimento da trama.
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todos os envolvidos (atores, produção, direção) fizeram o que deve ser feito quando se tem um material base rico e angustiante: deixar a história se contar. a fotografia faz bem o contraste de beleza e hostilidade daquele ambiente inóspito
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Não assisti a "Vivos" ou qualquer outro documentário sobre o caso, e confesso que talvez isso tenha contribuído para uma imersão tão profunda nesse filme como se realmente estivesse ali tentando sobreviver com eles. A câmera de Juan Antonio Bayona preocupa-se com o todo ao invés das partes, mas o faz numa colagem e edição que vai vomitando uma série de nomes para construir seu mosaico. Comigo funcionou.
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Bayona já tinha se mostrado competente em criar cenas de grandes tragédias e seu acidente aéreo aqui só confirma isso, brutalmente espetacular. No restante, soube conduzir muito bem o drama real de sobrevivência que de fato beira o inacreditável, dosando bem a realidade e a emoção.
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Não fosse o.peso da história real, e saber de que se trata dela, seria um filme bem ruinzinho
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A Netflix, que insiste em reciclar e amaciar histórias, as tornando totalmente insossas, desta vez conseguiu segurar a mão. Filme sensível e com ótimas atuações.
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Conhecia a história por causa do filme Vivos de 1993, e por isso o impacto foi "menor". É uma produção caprichada da Netflix, sobre essa épica e impressionante história de sobrevivência!