
- Direção
- Edward Berger
- Roteiro:
- Robert Harris, Peter Straughan
- Gênero:
- Suspense
- Origem:
- Estados Unidos, Reino Unido
- Estreia:
- 23/01/2024
- Duração:
- 99 minutos
- Prêmios:
- 82º Globo de Ouro - 2025, 97º Oscar - 2025
Lupas (11)
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Se para entender os bastidores de um conclave você estiver disposto a encarar uma enxurrada de baboseiras militantes, assista, senão fuja.
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A força das interpretações é o elemento mais marcante nesta obra profundamente humana de Edward Berger. Esbanja as articulações politicas que normalmente só são expostas ao mundo externo do colégio cardinalício. Direção de arte e roteiro estão muito bem definidos aqui.
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O elenco é o maior destaque do filme. Ralph Fiennes tem mais uma excelente atuação. Isabella Rossellini rouba a cena. Stanley Tucci e John Lithgow estão ótimos como de costume. E Sergio Castellitto está bem.É bem dirigido.Tecnicamente, é cheio de qualidades. A única coisa que me incomodou foi a trilha. O roteiro é muito bom em trazer todas as intrigas e alguns mistérios. Mas ele tem alguns problemas em algumas resoluções desses mistérios. Conclave tem seus problemas, mas é um bom filme.
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A ideia de confinar essa história em um espaço inoculável produz uma tensão que paira no ar ao longo de todo filme. Há fotos lindas e que preenchem a tela - a cena dos sacerdotes, cada um com seu guarda-chuva, é uma delas. Stanley Tucci atuando o fino da bola junto de Ralph Fiennes. Pena de quem taxou de “cinema woke”. Vai bem além disso.
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'Conclave' não consegue decidir se quer ser uma meditação séria sobre questões de fé, uma alegoria política nada sutil ou um simples melodrama. Acaba tropeçando nos três casos.
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Um filme de atuações, de atores, em especial da gigantesca atuação de Ralph Fiennes cercado de um bom núcleo de coadjuvantes. Em termos de direção ainda não sei se Edward Berger me convence como bom diretor, entrega novamente um filme correto tal qual seu antecessor mas que não brilha. O roteiro é um tanto esquemático e previsível e seu final consegue a proeza de datar o filme como certamente exemplar dos anos 2020.
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Ver "Voldemort" tentando convencer os comensais da morte a liderar a seita até tem seus momentos, não tanto pelos diálogos (acho "Dois papas" muito melhor nesse quesito), mas pelo domínio espetacular do espaço. Tem monólogos pedantes, e se você parar para pensar, politicamente bem rasteiros. Também há uma lapidação do teoer teológico, pra tornar tudo mais comercial. No entanto, o domínio do cenário, dos elementos técnicos da produção, da suntuosidade, me fez crer que aquele cenário é real.
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Interessante demais na temática, também é tecnicamente destacado. Mas podia aprofundar mais os cardeais e ser mais impactante nas resoluções - faz sentido ser comedido e manter o tom baixo mas dá uma baqueada. Força conflitos e problemas graves além do necessário - a última reviravolta é absurda, chega tarde. Sobra resignação lá e cá.
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Tudo excelente, tecnicamente impecável, atuações e roteiro. Acho que podia ter se aprofundado mais nos personagens que concorriam ao cargo, pois suas intenções foram contadas sempre de forma unilateral. Achei o final genial também.
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Tinha tudo para ser excelente, mas dá uma derrapada feia no final, com uma agenda nonsense forçada embutida.
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Pensando na temporada de premiações, acho que já podem entregar o Óscar de melhor direção para o Edward Berger. Quanto ao thriller, consegue prender bem o espectador e tem uma atuação fantástica do Ralph Fiennes, mas no geral achei que podia explorar mais alguns tópicos que são apenas "citados" no filme.