Filminho água com açúcar da sessão da tarde, onde dois irmãos possuem uma piano band e tocam nos cabarés noturnos, as coisas não vão bem, então decidem contratar uma cantora. Obviamente aqui entra a Pfeiffer que além de cantar tbm atrai os homens e gorjetas com belos decotes e vestidos curtos, até aí tudo bem, mas não podia faltar um romance relampago entre o galã jack, e Pfeiffer. Sinceramente muito fraco, nem na parte musical se sobressai, Pfeiffer indicada a melhor atriz foi a piada da vez.

Um belo retrato da situação servil que as mulheres ainda hj são submetidas, sendo tratadas sempre como a mãe, a esposa, a dona do lar, fazendo sempre o que é esperado que façam e nunca o que realmente querem fazer, abrindo mão de sonhos e projetos em prol do bem maior. O toque de documentário dá o charme final.

Ficção, realidade, religião, esquizofrenia? Não sabemos ao certo onde campo dos sonhos nos coloca, tudo parece um sonho (como já diz o título), algo inconcreto ou mesmo surreal. No fim é apenas a história de um filho buscando redenção com o pai já falecido, mais água com açúcar impossível.

Vale pelo trabalho entregue por Day-Lewis, quase perfeito. Mas como obra não agrada e não cativa, faltou feeling, faltou um pouco de paixão, faltou a essência de um bom filme, facilmente esquecível.