"Miami, 1985"
Já faz algum tempo que o público jovem está redescobrindo a década de 80 através de séries, músicas e filmes que se baseiam na temática daquela época. O média-metragem Kung Fury (2015), dirigido pelo diretor sueco David Sandberg, é um dos melhores exemplos dessa redescoberta, no cinema.
Na Miami de 1985, o policial Kung Fury (interpretado pelo próprio Sandberg) se torna um super mestre de kung-fu depois que um raio acerta sua cabeça durante uma perseguição a um criminoso. Com esse novo poder, Kung tem que voltar a década de 40 para enfrentar o maior criminoso de todos os tempos: Adolf Hitler, também conhecido pela alcunha de Kung Führer.
As referências a década de 80 são tantas e tão bem reproduzidas, que é impossível não se sentir nostálgico ao vê-las na tela. Estão lá os fliperamas, as luzes de neon, os sintetizadores, as baterias eletrônicas, kung-fu, Blade Runner, Conan, os espacates de Jean Claude Van Damme, etc.
O fato do filme ser um média-metragem (31 minutos) impede que essa abordagem oitentista se torne enfadonha com o passar do tempo, além de permitir que o espectador foque mais nas referências e no visual à la Blade Runner do filme do que no roteiro em si.
Enfim, Kung Fury é um filme da década de 80 feito com toda a tecnologia que o ano de 2015 pode oferecer.
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