Crítica: A Ilha da Fantasia (2020) - Sophia Mendonça
Baseado no seriado homônimo exibido entre 1978 e 1984, "A Ilha da Fantasia" é um entretenimento de alto nível, embora tenha como grande ressalva a maneira como foi vendido, passando em seus materiais de divulgação a impressão de se tratar de um filme de terror pesado.
Isto não quer dizer que a produção não traga algum grau de violência e bons sustos, mas isto é apenas parte do charme de uma obra light e divertida e, ainda que despretensiosa, muito superior à maioria dos remakes que observamos hoje.
Na trama, o proprietário de uma ilha luxuosa convida um grupo de hóspedes para viver suas maiores fantasias de uma forma inesperada.
Mesclando terror com comédia e aventura, além de uma trama misteriosa que surpreende ao levar a instigantes reviravoltas, "Ilha da Fantasia" não se propõe a reinventar a roda, mas consegue unir todos esses elementos já muito de utilizados de uma forma única, com ares de inovação não pelo conteúdo, mas pela forma.
Trata-se, portanto, de um filme que mantém o espectador eletrizado, mas, que graças à direção de Jeff Wadlow (do bom "Verdade ou Desafio", também com Lucy Hale), jamais se torna excessivo.
Com bom elenco, cujo destaque é uma performance diferente de tudo que já vimos Lucy Hale fazer, o filme envolve do começo ao fim, podendo inclusive ser revisto diversas vezes sem soar enjoativo.
Para os fãs da série original, há aspectos no roteiro que convidam a reflexões curiosas e uma agradável surpresa final.
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