"Rosa e Momo" é um drama terno que, de maneira delicada e sensível, nos convida a experienciar sentimentos contraditórios que compõem a plenitude do que é ser humano.
O filme acompanha uma sobrevivente do Holocausto chamada Madame Rosa (a icônica Sophia Loren, aos 86 anos, em seu primeiro papel no cinema após um afastamento de 11 anos), que, responsável por cuidar de uma creche, acolhe ma criança de 12 anos que a assaltou recentemente.
A grande riqueza dessa obra simples, mas extremamente emocionante, se encontra na dupla de protagonistas. Eles abraçam as nuances de seus personagens com firmeza e vigor, deixando escapar as vulnerabilidades que os compõem e que, embora distintas (muito em razão da faixa etária), resvalam em questões universais. Assim, é criado um forte vínculo entre eles que, embora de início pareça improvável, surge de maneira natural e não apressada.
Vale ressaltar o conjunto de metáforas visuais aliado à trilha sonora precisa no drama, assim como a fotografia que confere um tom realista, lembrando que, apesar das vivências densas e situações extremas, essa poderia ser a história de qualquer um de nós.
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