Chloé Zhao nos traz uma reflexão belíssima sobre o pertencimento, o luto, a solidão e a liberdade, em mais uma atuação brilhante de Frances McDormand. A escolha de uma narrativa fria para acompanhar uma jornada tão íntima, no entanto, acaba por gerar um distanciamento do espectador em relação à personagem. Ainda assim, um belo filme!

O roteiro pouco coeso peca em apresentar histórias desconectadas e em dar ênfases desnecessárias a fatos que que pouco acrescentam ao enredo. Tudo parece seguir uma cartilha previsível e repetitiva e nem os aspectos técnicos, geralmente bem executados em filmes do gênero, funcionam aqui.

Tem bons momentos e excelentes diálogos (o arco de "The Times They Are a-Changin'" é fenomenal), mas não chega a empolgar. Um bom filme, com boas atuações e direção segura de Regina King.

Muito comparado com "Divertida Mente", "Soul" não chega a ter a sua genialidade, mas aparece como mais um acerto da Pixar, que traz novamente às telas temas delicados e tratando-os de forma sensível e criativa. Um excelente filme, para todas as idades...