Lupas (748)
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É evidente que o filme se beneficiaria de uns 15 minutos extras pra que o drama familiar soasse menos raso, mas é inegável o quanto Krasinski envolve e nos segura na cadeira apenas com a força das imagens e da ambientação à lá Sinais. Filme de bom gosto.
Rafael W. Oliveira | Em 16 de Abril de 2018. -
É difícil entender o que Clooney busca aqui: a auto-ironia é mal balanceada, a trilha sonora é didática e invasiva, e a subtrama sobre racismo é das mais gratuitas. O roteiro dos Coen garantem alguns lapsos de sagacidade, mas é pouco.
Rafael W. Oliveira | Em 16 de Abril de 2018. -
Há potência no filme de Doueiri, isso é fato, em especialmente na proposta reflexiva como mote para o exercício cinematográfico do filme, que nem sempre transita fluentemente entre gêneros e apela para algumas romantizações descabidas.
Rafael W. Oliveira | Em 16 de Abril de 2018. -
Cada cena desenhada por Hitchcock é uma representação da construção milimétrica que o mestre elabora para o crime não tão perfeito e suas consequências, sem excessos, apenas mostrando o essencial para que o espectador se desenrole junto à narrativa.
Rafael W. Oliveira | Em 11 de Abril de 2018. -
A contemplação de Yamada é encantadora e bem-vinda, mas há momentos em que a narrativa vertiginosa trava o caminhar e, por consequência, alonga a duração para mais do que deveria. O duelo final é cru e impressionante.
Rafael W. Oliveira | Em 11 de Abril de 2018. -
Field pauta a inevitabilidade da tragédia como impulsionadora de perguntas sem respostas, ações inconcebíveis, o desconforto social e a natureza não-visível do ser humano. Talvez o melhor filme de estreia da última década.
Rafael W. Oliveira | Em 24 de Fevereiro de 2018. -
Poucas vezes o cinema nos deparou com dramas tão complexos e completos sobre impulsos, desejos, o descontrole do equilíbrio social, razão e as máscaras que nos carregam aos olhos alheios. Que saudades de Todd Field.
Rafael W. Oliveira | Em 24 de Fevereiro de 2018. -
PTA rege sua ópera definitiva sobre complexos, relações auto-destrutivas, o controle sobre o outro e o embate contra a perda desse mesmo, tudo com ecos de Robert Altman, Hitchcock e Mike Leigh. Fácil, um dos filmes mais ricos deste ano.
Rafael W. Oliveira | Em 24 de Fevereiro de 2018. -
Foster é tão caricata atrás das câmeras quanto o sensacionalismo que quer criticar, e talvez por isso o filme funcione como essa diversão passageira e inverossímil carregada por nomes de peso.
Rafael W. Oliveira | Em 12 de Fevereiro de 2018. -
E a peruca de Julia Roberts...
Rafael W. Oliveira | Em 12 de Fevereiro de 2018. -
O tom é auto-indulgente (o humor negro se interfere de forma nada orgânica nas cenas), o desenvolvimento dos personagens é banal ( Rockwell sabotado) e McDonagh se excede na busca pelo alcance dramático do conjunto com muitas cenas de mau gosto.
Rafael W. Oliveira | Em 10 de Fevereiro de 2018. -
Ao seguir a cartilha das típicas cinebiografias acadêmicas e tecnicamente posudas (fotografia exuberante, mas sem peso algum), fica difícil até para Oldman, em papel de possibilidades limitadas, se colocar acima do resultado final. É para ser esquecido.
Rafael W. Oliveira | Em 10 de Fevereiro de 2018.