Lupas (748)
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Traz o que consigo tudo o que há de mais desprezível neste 'cinema cruel' ao tornar em fetiche a passividade da protagonista x a vilania dos demais, num retrato unidimensional que causa repulsa pelos motivos errados. Vazio, sádico e de mau gosto.
Rafael W. Oliveira | Em 06 de Novembro de 2017. -
É incompreensível que alguém acredite que duas horas e meia são necessárias para sustentar este thriller atmosférico frágil, com alguma boa ambientação, mas tropeço no próprio desenrolar, confuso e carente de lógica. Ainda não foi dessa vez, Verbinski.
Rafael W. Oliveira | Em 06 de Novembro de 2017. -
Bay segue adaptando seus robozões em entretenimentos retardados, onde é impossível você não se perguntar se o elenco também não compartilha do sentimento de vergonha alheia com tantos diálogos canhestros e a esquizofrenia visual.
Rafael W. Oliveira | Em 05 de Novembro de 2017. -
As escolhas de Coppola tanto beneficiam quanto comprometem seu filme, que ao mesmo tempo que adota posicionamentos interessantes, se retrai mais que o necessário e transforma a experiência em algo seco e que dificulta a construção daquelas personagens.
Rafael W. Oliveira | Em 05 de Novembro de 2017. -
O estudo da imagem por sobre a narrativa, por sobre os personagens, no intuito da potencialização da imaginativa catarse em celuloide de Antonioni. Aula emblemática de cinema.
Rafael W. Oliveira | Em 01 de Novembro de 2017. -
Em 'Pânico 2', um dos personagens de Wes Craven diz o quanto é bom sentirmos medo por ser um sentimento tão primitivo. Anos antes, Carpenter havia definido o que era instigar este medo tão pessoal com esta sua gigante brincadeira de subjetividade. Genial.
Rafael W. Oliveira | Em 01 de Novembro de 2017. -
Apesar do personagem intragável de J. Stewart, Hitchcock novamente explora o obscuro sob a imagem e debaixo de olhares, elaborando um mistério crescente de segredos e paixão, enfraquecido apenas por um par de cenas datadas.
Rafael W. Oliveira | Em 01 de Novembro de 2017. -
Imatura, Jolie peca novamente pelo tendenciosismo narrativo e aposta ora em alegorias que resvalam no óbvio, ora em sequências visualmente de mau gosto (os momentos de delírio). Como diretora, Angelina é uma ótima ativista.
Rafael W. Oliveira | Em 31 de Outubro de 2017. -
O filme mais brega daquele ano.
Rafael W. Oliveira | Em 31 de Outubro de 2017. -
Um deslumbre em caixa alta.
Rafael W. Oliveira | Em 31 de Outubro de 2017. -
Formulaico, visa fisgar o público com toda a sua afetação melodramática e tragicômica, mas chega um ponto em que se torna contraditório até mesmo sob o anti-consumismo e um modo de vida radical com suas soluções básicas de um feel good movie qualquer.
Rafael W. Oliveira | Em 20 de Outubro de 2017. -
Dizer que Villeneuve não toma rumos corajosos seria hipocrisia e um desrespeito com um autor de marca forte, mas seu BR2049 é contraído demais, lhe falta vida na movimentação dos personagens, e as concessões do terceiro ato decepcionam.
Rafael W. Oliveira | Em 12 de Outubro de 2017.