Lupas (1462)
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Numa mistura de O Lobo de Wall Street, Whiplash e Cisne Negro, I Tonya é uma cinebiografia deliciosa e pra lá de competente, com atuações vibrantes de Robbie e Janney, essa um poderoso destaque, além de forte mise-en-scène que enriquece o ecrã.
Gustavo Hackaq | Em 05 de Março de 2018. -
Uma ode à incomunicabilidade, Haneke dá uma nova faceta aos trâmites de Amour ao colocar seus personagens inseridos na contemporânea realidade tecnológica, onde todos desaprenderam a conversar organicamente pela praticidade do celular. Frio e brilhante.
Gustavo Hackaq | Em 05 de Março de 2018. -
Com os dois primeiros atos fazendo tudo o que Bruxa de Blair ensinou em termos de terror no meio da floresta, o último faz o oposto ao explicar demais, quebrando um clima tenso para comercializar e familiarizar um produto antes tão bonito e atmosférico.
Gustavo Hackaq | Em 12 de Fevereiro de 2018. -
O longa possui uma só nota do início ao fim e tece personagens propositalmente antipáticos e com motivações inertes para mostrar relacionamentos abusivos enfeitados com roupas de grife. Um estilo chato e letárgico com atuações mornas, nem DDL salva.
Gustavo Hackaq | Em 12 de Fevereiro de 2018. -
Os dilemas de Fortunata - o nome não poderia ser mais irônico - são dissecados a voo baixo, como se um grande filme estivesse ali do lado, esperando para ser alcançado, ainda que seja um sólido trabalho sobre machismo e libertação feminina.
Gustavo Hackaq | Em 08 de Fevereiro de 2018. -
Competente realização sobre a realidade moderna em meio à guerra, o longa já dispara com grande força - a trama do marido é ótima -, e vai jogando camadas de debates relevantes e denunciadoras. Só poderia ter um desfecho tão poderoso quanto o início.
Gustavo Hackaq | Em 08 de Fevereiro de 2018. -
Como fan made, A Origem do Herdeiro é uma realização notável; como cinema em si, não tanto. Mas um filme do Mundo Bruxo sem o Johnny Depp é algo para ser assistido, não importa o quê.
Gustavo Hackaq | Em 08 de Fevereiro de 2018. -
Se Plaza entregou o já clássico Rec, agora se apropria de todos os maiores clichês do terror hollywoodiano, perdendo toda e qualquer originalidade e personalidade numa fita descartável sobre oija e demônios. Tem algumas boas cenas, mas o resto é resto.
Gustavo Hackaq | Em 08 de Fevereiro de 2018. -
Um dos melhores trabalhos imagéticos já feitos na história do cinema brasileiro, Deserto é uma grande perda de oportunidade, com material suficiente para compor uma obra-prima que se perde em divagações, metáforas desnecessárias e choques gratuitos.
Gustavo Hackaq | Em 08 de Fevereiro de 2018. -
É revigorante ver um filme como The Void em plena era do CGI, usando efeitos práticos e maquiagens reais para tocar o terror nessa homenagem gritante aos clássicos filmes B trash. Ainda possui boa dose de diversão e tensão - o culto à la KKK.
Gustavo Hackaq | Em 08 de Fevereiro de 2018. -
A premissa é de interesse autêntico, e coloca duas mulheres cara a cara num jogo de aparências digno de Hitchcock, mas vai estendendo tudo até formar uma camada de letargia. É o clímax que eleva de sólido para muito bom esse filme urbano sobre vingança.
Gustavo Hackaq | Em 08 de Fevereiro de 2018. -
Um abordagem relevante e contemporânea sobre as sequelas do estupro na vida de um casal; pode soar polêmico por se passar quase inteiramente na visão do homem, porém orquestra discussões fortes sobre vingança e personagens sociais em nome da harmonia.
Gustavo Hackaq | Em 08 de Fevereiro de 2018.