Lupas (1462)
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Mesma história de fantasma em busca de vingança e blá blá blá, que não consegue desenvolver seus personagens a um nível de gerar empatia, terminando como um O Orfanato piorado. Del Toro tinha poder visual em mãos, mas tudo soa desinteressante.
Gustavo Hackaq | Em 08 de Fevereiro de 2018. -
Mesmo papo espacial que emula sucessos do subgênero espaço + monstro - Alien, Vida -, sem personalidade e caindo distante demais da árvore que foi plantada há 10 anos no filme original. Quem achou que o plot do braço era uma boa ideia tem que ser demitido
Gustavo Hackaq | Em 05 de Fevereiro de 2018. -
Há muita burocracia no arrastado 1º ato, com o 2º carregando enorme força dos dilemas sociais e econômicos que o jornalismo traz, caindo novamente num insípido 3º. Atuações passáveis, artificial mise-en-scène e um filme onde o jornalismo é usado pro ego.
Gustavo Hackaq | Em 31 de Janeiro de 2018. -
Com uma representação correta do amor gay e bem atuado por Chalamet, a obra não consegue ter a delicadeza de Carol, a importância de Moonlight ou a devastação de Azul, tendo momentos incríveis diluídos em meio à letargia da montagem e do extenso roteiro.
Gustavo Hackaq | Em 29 de Janeiro de 2018. -
Como um conto de Relatos Selvagens, a obra disseca acidamente a falta de comunicabilidade do homem moderno e como estamos no limite da sanidade ao esbarrarmos na fronteira do outro. Cada jogada desse xadrez irônico é efervescente - e o final é hilário.
Gustavo Hackaq | Em 29 de Janeiro de 2018. -
Esse Moonlight africano se diferencia da fatia gay no cinema ao trazer grande reforço cultural para compor suas situações, encurralando seus personagens, encarcerados em tradições tóxicas que oprimem e rendem discussões fortes no ecrã. Cru e poderoso.
Gustavo Hackaq | Em 28 de Janeiro de 2018. -
Porraloucagem que por um lado possui modesta técnica, mas ambiciosos conceitos - as cenas nas escadas são filmadas com poder e montadas lindamente. Se melhor limado, renderia um trabalho bem qualificado. A reviravolta é bagunçada, mas convence.
Gustavo Hackaq | Em 27 de Janeiro de 2018. -
É bastante complicado falar sobre um filme quando você acha a sessão uma tortura. A duração de Molly's é quase um crime, que vai lentamente obliterando o interesse já limitado para quem não gosta de poker, já que a trama central é clichê e mal atuada.
Gustavo Hackaq | Em 26 de Janeiro de 2018. -
Que o filme é Oscar bait para Oldman, isso é mais gritante que os berros do personagem, porém o longa não ultrapassa o limite do aceitável em termos de apelação e nem de nacionalismo, conseguindo mesclar uma técnica belíssima com uma história de peso.
Gustavo Hackaq | Em 25 de Janeiro de 2018. -
À essa altura o cinema LGBT já é um subgênero e GOC tem todos os clichês: do romance intricado que vai terminar em paixão até o sentimento pela peça de roupa do outro. Consegue não ir como a maioria no final e tem momentos bem bonitos, mas é nada original
Gustavo Hackaq | Em 23 de Janeiro de 2018. -
É de um talento notável o roteiro que não usa uma narrativa alinhada para passear por diversos pontos e termina com todos explanados com sucesso, criando situação desconcertantes que começam com um simples roubo. Possui uma das cenas mais wtf do ano.
Gustavo Hackaq | Em 23 de Janeiro de 2018. -
Mais curioso no papel do que na tela, o filme tem escolhas muito estranhas da diretora, que torce a drama com um ritmo arrastado e reações que não fazem sentido, soando a todo o momento não saber aonde vai. Quando a premissa supera a realização.
Gustavo Hackaq | Em 19 de Janeiro de 2018.