Lupas (3709)
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As duas personagens principais são muito ruins, até tinha esperança de ver uma perspectiva diferente de uma história pela qual sou apaixonado, mas a irritante Ariana Grande e a arrogante Elphaba não ajudam. Os previsíveis excessos nos efeitos especiais também não ajudam. As músicas são medíocres, apenas ligeiramente divertidas, mas inconsistentes, e também não ajudam. É um filme medíocre e desnecessário, sem conteúdo e excessivamente longo pelo que oferece.
Alexandre Koball | Em 15 de Janeiro de 2025. -
Filme muito gostosinho, com uma boa dupla de protagonistas, um tema bem pesado e clichê (Holocausto) que é apresentado de uma forma bem diferente e com uma rara leveza. E não fica nisso, os dois protagonistas são bem aprofundados, cada um com suas neuras e problemas afetivos, são personagens muito bem escritos e construídos.
Alexandre Koball | Em 14 de Janeiro de 2025. -
Quando se fala em realocar presidiários, é algo assim que eu sempre imagino. A humanização desses caras através da arte é fantástica, o filme tem dureza e tem sutileza (como a vida deles ali), e atuações tocantes e competentes. Me lembrei de Um Sonho de Liberdade, sem dúvida o relacionamento entre os dois principais é bem parecido, até mesmo o final.
Alexandre Koball | Em 13 de Janeiro de 2025. -
É mais um filme sobre doença terminal super bem produzido (grande valor de produção), roteiro correto - o truque óbvio de entrecortar a história com mudanças temporais abruptas, em linhas do tempo distintas, para fazer manter a curiosidade. É claro, é bem emocionante (feito para esse propósito) e prega a união familiar sem polêmicas. Bonitinho e ordinário (no bom sentido, talvez).
Alexandre Koball | Em 12 de Janeiro de 2025. -
É daqueles thrillers genéricos e bem atmosféricos, com um toque de sensualidade (que, convenhamos, é o seu principal chamariz). É tudo divertido, mas quando deve entregar algo decente em seu clímax, o pouco que tinha vai pelo ralo abaixo - nada ou muito pouco faz sentido, de fato. O que salva (mais ou menos) é a curtíssima duração.
Alexandre Koball | Em 11 de Janeiro de 2025. -
Funciona como uma curiosidade. Rodrigo Faro não é ator, e sua caracterização como Silvio Santos ficou muito bizarra - talvez um ator de verdade e alguém pouco famoso funcionasse bem. A montagem, partindo do caso do sequestro do apresentador, e apresentando momentos desconexos e arbitrários de sua jornada, também é uma bagunça. No final, explica mais ou menos quem Silvio foi e dá uma ideia de seu tamanho (mas... não tanto assim, na realidade). Longe de ser o pior filme do ano!
Alexandre Koball | Em 10 de Janeiro de 2025. -
25 anos depois, este clássico das matinês dos anos 1990 se sustenta ligeiramente. Tem algumas piadas muito boas envolvendo as interações entre os dois protagonistas, mas o plot com os vilões é muito fraco e sem graça (curioso ver Kevin Spacey tão jovem, porém). Dá saudades de Gene Wilder, sem dúvidas.
Alexandre Koball | Em 09 de Janeiro de 2025. -
Anora é uma prostituta que vê uma oportunidade de ficar rica ao casar com um pirralho mimado cujos pais são da máfia russa. É claro que tudo dá errado e o casamento terá que ser desfeito. É um fiapo de história levado com certa qualidade pelo diretor Sean Baker e uma Mikey Madison que se entrega ao papel, porém tantos holofotes ao redor dessa atuação parecem exagero - ou hype fabricado mesmo! O melhor do filme é mesmo Yura Borisov, que surpreende como um capanga com sentimentos profundos.
Alexandre Koball | Em 08 de Janeiro de 2025. -
Um thriller de ação bem tradicional, daqueles dos anos 1980 e 1990, cheio de furos e exageros, com vilões estereotipados que não erram (até o clímax, pelo menos). Tem uma mocinha que está lá de enfeite e coadjuvantes que servem de suporte para o nosso protagonista. Tinha tudo para dar errado, mas o ritmo ficou bom, o set do aeroporto ficou interessante e o desenrolar dos acontecimentos ficou quase perfeito (podia ser uns 10 minutos mais curto, apenas).
Alexandre Koball | Em 07 de Janeiro de 2025. -
Uma história de solidão e encontros bem singela, mostra que o amor e a vontade por viver, ter novidades e se redescobrir não pode, não deve parar, até o final de nossas vidas. A construção de diálogos é muito boa, toda a situação daquela noite é bem crível, o único ponto negativo é que a obra não consegue sustentar o interesse no terceiro ato, acredito que tenha faltado algum elemento mais urgente no roteiro para tal - embora, é claro, a vida real é parecida com isso mesmo.
Alexandre Koball | Em 06 de Janeiro de 2025. -
De um tempo onde as coisas eram bem mais simples, então, de um ponto de vista sentimental, é muito bom para quem viveu aquela época (funciona com um interessante recorte dos anos 1990). O filme é de uma singeleza e obviedade enormes, porém, o vai-e-vem do casal principal quase fica irritante demais, falha provinda de um roteiro um tanto quanto esquemático (o que é esperado, devido à sua natureza popularesca).
Alexandre Koball | Em 05 de Janeiro de 2025. -
Tenho uma queda por esses filmes de terror antigos e obscuros com maquiagem bizarra, que desperta sensações estranhas, e um roteiro cheio de mistérios e personagens estereotipados, mas cheios de energia e intenções secundárias. Dr. Sardonicus é um desses deleites, certamente.
Alexandre Koball | Em 04 de Janeiro de 2025.