Lupas (3619)
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Mais uma obra distópica, essa aqui toma conta muito bem dos seus protagonistas e da relação homem-máquina. É interessante pois chega perto de uma realidade para a qual já é possível ver que estamos caminhando (pelo menos falando de forma generalizada), o que dá um tom de realismo mais interessante à obra. A ação é boa (sempre lugar-comum do gênero, mas ainda assim boa) e tem um clímax bem movimentado.
Alexandre Koball | Em 27 de Fevereiro de 2024. -
Segue uma cartilha sobre distúrbios alimentares, aceitação e bullyng (para com pessoas gordas ou em sobrepeso), ou seja, não nega seu formato televisivo, já que todo o arco da protagonista é bem anunciado e previsível. Mas, pelo lado positivo, é curto, tem um ritmo adequado e destaca seus pontos principais com certa sensibilidade e cuidado.
Alexandre Koball | Em 26 de Fevereiro de 2024. -
Essa reimaginação ficou bem - como o marketing gosta de colocar - eletrizante, as músicas, particularmente, ficaram muito boas, enquanto a história expande um tom novelesco e, por vezes, artificial. No final das contas, é apenas mais uma refilmagem desnecessária de uma obra ainda perfeitamente decente e assistível para a geração atual.
Alexandre Koball | Em 19 de Fevereiro de 2024. -
Como todo o caso ainda estava se desenrolando no momento do lançamento do filme, há pouco conteúdo de resolução sobre a tentativa de golpe dos movimentos de extrema-direita. Ainda assim, traz bastidores ricos e interessantes sobre o que de fato houve, embora tecnicamente muito didático, sem interesse em ser espetáculo visual.
Alexandre Koball | Em 15 de Fevereiro de 2024. -
Wonka é colorido, engraçado, divertido e o roteiro não faz sentido algum - como o original de 1971. É um bom filme, melhor que a refilmagem de Tim Burton, por ser mais autêntico (embora tenha aquele tom de roteiro forçado e artificial dos blockbusters deste novo século). O excesso de efeitos computadorizados tenta estragar a obra, mas consegue isso somente um pouco.
Alexandre Koball | Em 14 de Fevereiro de 2024. -
Uma daquelas ficções científicas leves, onde o cenário é futurista mas já direcionado para a realidade atual, de alguma forma, o que traz um peso maior ao fator dramático. Tem um final surpresa questionável e todo o desenvolvimento do relacionamento entre os três personagens principais do filme é muito lento (poderiam chamar de poético, talvez, mas não funciona bem de qualquer maneira). No final não é um bom drama e nem uma boa ficção científica, apenas um filme de elementos curiosos.
Alexandre Koball | Em 09 de Fevereiro de 2024. -
Uma sequência muito tardia que ainda funciona, talvez, pelo fator nostalgia. Ainda tem a capacidade de ser ambíguo e dar um nó na cabeça do espectador mais desatento. Tem algumas cenas interessantes e até mesmo macabras, mas, obviamente, não há as icônicas ou o final genial da obra de Hitchcock.
Alexandre Koball | Em 08 de Fevereiro de 2024. -
Tem momentos de excesso; tem momentos de gênio; tem momentos que é insuportável; tem momentos que é vibrante e impossível de tirar o olho. Scott ainda tem faro para épicos, mas falta o peso e o acabamento superior de obras como Gladiador.
Alexandre Koball | Em 06 de Fevereiro de 2024. -
Um filme onde praticamente tudo funciona, delicioso, com um arco romântico-dramático sensacional, desperta sentimentos bons e ruins, é filmado com elegância, atuado com classe, tem paciência mas não enrola. Fazia muito tempo que não via uma obra nova onde as coisas se encaixam tão bem. Podem até dizer que é clichê (e talvez seja, até certo ponto), mas são obras assim que me animam a continuar insistindo em amar o Cinema. Uma entre centenas.
Alexandre Koball | Em 05 de Fevereiro de 2024. -
Uma cena ridícula do protagonista transando com um pedaço de terra mostra o quanto roteiristas podem quase estragar obras interessantes por puro ego. Ainda assim, é bom, poderia apenas ser mais sutil na transição da atitude de Oliver para conquistar os ricos recém-conhecidos.
Alexandre Koball | Em 01 de Fevereiro de 2024. -
Há certos excessos narrativos e um tom de apoteose que deixa a narrativa arriscada - nem sempre para um caminho agradável ("o espetáculo pelo espetáculo"). Mas Cooper está bem como diretor e como protagonista, enquanto Carey Mulligan brilha apenas esporadicamente. É difícil acertar inteiramente o ponto de uma biografia tão extensa e cheia de nuances. é difícil também sair do lugar-comum do gênero. De qualquer forma, como diretor, tem muito potencial.
Alexandre Koball | Em 31 de Janeiro de 2024. -
É um filme todo da dupla feminina, sobretudo de Julianne Moore, com uma interpretação cheia de nuances e algumas surpresas. Portman faz uma vilã bem interessante também, quase boa demais para executar esse papel, tornando sua personagem ambígua em intenções. Nem sempre tudo parece natural e constante, há a necessidade de incluir o fator choque (ou tentativa de), mas Todd Haynes tem estofo pra carregar uma obra dessa tipo com classe.
Alexandre Koball | Em 29 de Janeiro de 2024.