Lupas (132)
-
Uma animação que consegue casar a fantasia com dilemas bem pé no chão. O fardo materno é tratado de uma forma muito poética, chegando até ser comovente sem beirar ao melodrama. Bonito, poético, simples e fantástico.
Caique Nogueira | Em 18 de Outubro de 2020. -
Um filme que poderia ser uma versão modernizada de "Os Doze Condenados", mas que falha miseravelmente. O texto não tem fluidez e nem time. Os personagens são porcamente inseridos numa historia merquetefre, com dois vilões igualmente merquetefres. A trilha sonora não salva, pois ela é apenas um detalhe decorativo. Única coisa que presta é o carisma de Margot Robbie e a presença da sempre excelente Viola Davis.
Caique Nogueira | Em 18 de Outubro de 2020. -
O problema do Will Smith é que os filmes em que ele atua(boa parte, para não generalizar) tem cara de genérico e pouca substância, mesmo quando existe boas ideias e conceitos. Pelo menos, é uma diversão despretensiosa, onde o universo futurista tem algumas coisas interessantes e o conflito do protagonista é bem motivado.
Caique Nogueira | Em 18 de Outubro de 2020. -
Por mais que o filme tenha um ritmo arrastado e sub-tramas que não leva a lugar algum, ele se destaca pelos belos enquadramentos de câmera de Albert Lewin, auxiliado por uma fotografia esplêndida, que nos traz a sensação de que estamos vendo um quadro em movimento. É também interessante o texto misturar filosofia, mitos antigos e arte para discutir o poder de uma paixão, e tudo isso encabeçado pela beleza avassaladora de Ava Gardner.
Caique Nogueira | Em 18 de Outubro de 2020. -
Ignore a história piegas e demasiadamente moralista, e apenas se atente ao clima de embriaguez que filme pode lhe provocar. Visualmente estonteante, elegante, cores saltitantes ,melhor uso do Technicolor, auxiliado por uma dócil trilha sonora. O filme é novelesco, só que muito bem feito.
Caique Nogueira | Em 18 de Outubro de 2020. -
Douglas Sirk emprega o seu melodrama num texto tipicamente Shakespeariano, onde a ganância, conflito familiares e tragédia são ingredientes bases para a história. Impressionante também o incrível trabalho de fotografia, onde as cores nos saltam aos olhos, fazendo com que 90% nos filmes modernos pareçam ser uma piada de mal gosto. Único defeito é o final, que possui pouca substância e poder.
Caique Nogueira | Em 18 de Outubro de 2020. -
Um baita faroeste que é demasiadamente subestimado. É da mesma escola do "Matar Ou Morrer", onde o minimalismo se prevalece, em prol de construir uma tensão quase claustrofóbica. E o final é um primor, onde sentimos um estranho gosto de amargura e tristeza. Merece ser mais valorizado.
Caique Nogueira | Em 18 de Outubro de 2020. -
Interessante ver um Nolan mais contido e menos ambicioso, se concentrando em fazer um thriller psicológico. Acredito que é bom filme, que mostra o quanto o trabalho de montagem pode conduzir uma obra.
Caique Nogueira | Em 18 de Outubro de 2020. -
A verborragia do roteiro tende a prejudicar o filme, mas aqui a direção de Nolan conduz uma obra que é eletrizante, pulsante e inspirado. Mais do que nunca, sempre é legal ver um Batman vulnerável e antissocial(Christian Bale é o Batman definitivo),um elenco incrível e a trilha sonora marcante de Hanz Zimmer. Naturalmente, não é tão incrível quanto o anterior(a falta do Heath Ledger é notória),mas termina com eficiência a trilogia.
Caique Nogueira | Em 18 de Outubro de 2020. -
Um amadurecimento sadio não apenas para a filmografia do Morcego, mas para o gênero super-heróis, onde Nolan bebe o clássico "Batman-Ano Um" e cria um filme de origem competente, cru ,realista. Um Bruce Wayne atormentado e multifacetado, que encontrou a figura do morcego para lidar com os seus traumas. Destaque para o belíssimo trabalho visual(criando uma Gothan City sujona),a trilha sonora de Hannz Zimmer(em duas notas, ele já define o protagonista) e o elenco quase perfeito.
Caique Nogueira | Em 18 de Outubro de 2020. -
Mais um bom filme na parceira David Cronenberg/Viggo Mortensen. O longa carrega um sentimento de melancolia a esse universo tão trágico e violento, que é difícil ficar indiferente. E o nível de entrega que o Viggo Mortensen coloca em sue personagem, é algo a ser valorizado. A maravilhosa cena de briga que ocorre dentro de uma sauna, por exemplo, não seria possível se não fosse a performance dele. Filmão.
Caique Nogueira | Em 18 de Outubro de 2020. -
Pega um filme que pode fazer uma estátua chorar. Coisa linda de morrer! Um tributo nobre e afetivo sobre o cinema. E pra piorar a situação: a trilha sonora é do mestre Ennio Morricone. Assisti esse filme depois da morte dele e chorei como uma menininha de oito anos(aquela maldita cena final!). Que o mestre descanse em paz.
Caique Nogueira | Em 18 de Outubro de 2020.