Lupas (322)
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Bang Bang. Desgraça. Continuidade desconstruída. Formalismo e radicalismo. Conteúdo e pura esculhambação. Pereio. Quarta parede. Dane-se. Cinema. Bang Bang. Sem fechar ciclo. Processo. Dane-se de novo. Cinema.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 30 de Setembro de 2020. -
Conflito geracional em pauta. O blaxploitation ainda resiste? Altamente incorreto em seus ensejos do humor, o que não deixa de ser um sopro de curtição mediante os tempos de moralismo e lacração que nos acometem. A intenção aqui é contrapor o velho e o novo com seus defeitos e qualidades, mas no fim das contas apela para o nostálgico sensacionalista escroto e exagerado. Os personagens são ótimos, a história é fuleira.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 20 de Agosto de 2020. -
Peba. A estupidez da preguiça misturada com a falta de competência. Manja-se ordinariamente como um material de vingança violento com tiques de Sci-fi. Algumas escolhas e movimentos de câmera são até divertidos, mas quando busca montar algumas sequências mais complexas, acaba por melar a vara. Falta know-how mesmo.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 19 de Agosto de 2020. -
Formulaico e preocupado com a discussão que enseja. A história em pauta. Objetivo quando necessário na figura de Wilkinson. Material importante em tempos de negacionismo estupidificante. Aprendam com a história e diminuam a jumentice tão espalhada.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 28 de Julho de 2020. -
Filme de monstro valendo. Com personagem humanos por vezes indecisos, pero no mucho, e com um desenvolvimento dos mesmos satisfatório pra servir ao destroço do que interessa: Luta de monstros. O cacete é bem engendrado, filmado e montado de tal maneira que mantém a tensão e o tamanho da destruição e conta com duelo final acachapante. "Ain mas os personagens são ruins....." Aí dentro.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 16 de Julho de 2020. -
O horror cósmico como catalisador do esculhambatório a desestruturar uma família mental e fisicamente. Nicolas Cage alopra em seu operático encarnando perfeitamente o esquema de sujeira colorida proposto. Não inventa a roda, mas manja bem um body horror decente quando quer.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 11 de Julho de 2020. -
México retratado com aquele filtro verde lodo a demonstrar seboseira como se esta sempre viesse de fora dos EUA. Roteiro estúpido e genérico até o talo. Stallone ainda muito afim, e sabendo lidar com as suas próprias escolhas de escrita com um personagem que conseguiu alguma paz por um tempo, mas precisa soltar a fera novamente. E é na violência que o filme funciona bem. O auge disso foi ver Rambo destroçado brutalmente corpos ao som de "Five to One" do The Doors. Mais dialético impossível.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 03 de Junho de 2020. -
Abraça com gosto o sabor de sangue do torture-porn que ajudou a criar lá atrás, e distancia-se um tanto do estupendo caráter escalafobético dos discursos de outrora. Excelente apuro visual no usufruto das cores ao montar um esquema de brutalidade do horror tendo agora a favela como mocó. Fita de resistência final dum cineasta sagaz que lutara pra fazer sua fuleiragem na base da pura porradaria.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 22 de Maio de 2020. -
A frontalidade objetiva de um cineasta em ebulição. Espetacular trabalho de câmera em iluminação de alto contraste em preto e branco, que ressalta seus antagonismos discursivos na porrada. Um olhar visceral acerca daquilo que nos bestializa e do que nos manipula moral e socialmente. A reza é um controlo com tesão em nos estupidificar. Zé é o iconoclasta do esculhambatório a avacalhar esta fuleiragem. Criação de um dos personagens mais escrotos e criativos do cinema. A invenção do nosso horror.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 22 de Maio de 2020. -
Mojica alopra sobre suas influências nos materiais dos monstros da universal dando continuidade a saga do Zé do Caixão em sua eterna busca pela hereditariedade do sangue. Impõe-se a tortura como método operacional desta busca, e o sepultureiro psicopata ainda conflita-se com o coronelismo em plena ditadura militar. O antagonismo visual do mestre ganha contornos escrotos com o inferno congelado. Zé mantém-se como cineasta original de identidade visual e discursiva absolutamente idiossincráticas.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 22 de Maio de 2020. -
Pobre como cinema e divertido como marmota. E a trilha sonora ganha qualquer um.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 20 de Maio de 2020. -
A técnica de rotoscopia digital traz um visual massa. Fim.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 20 de Maio de 2020.