Lupas (355)

Na mesma linha correria de 'Intriga Internacional', sai-se bem, com ótimas cenas, e segurando o espectador até o último minuto. Se 'Argo' não fosse baseado em fatos reais, poderia-se dizer que Affleck bebeu da fonte deste na hora de realizar sua obra.

Daqueles filmes que logo após o termino, tu para e pensa consigo mesmo: "Cara, como é bom ser apaixonado por cinema!". Até porque, o cinema é feito de obras formidáveis como esta.

Por trás do delírio estetico (3D alucinante) imprimido por Herzog, há um universo extremamente relevante, altamente reflexivo e filosoficamente impactante. Aquele epílogo com o crocodilo albino não sai da minha cabeça, genial aquilo.

A escura e sombria fotografia e a total falta de música cria uma atmosfera completamente gélida e impressionante. Funciona, mas mesmo em dramas, Allen sempre inseriu uma pitada de humor e ironia em suas obras, e senti um pouco de falta disto aqui.

Naquela avalanche Pop-Art, Antonioni nos entregou esta interessante "pérola". Os 'hipsters' contemporâneos dizem gostar por soar 'cool'.

Se Kubrick é o pai do terror psicológico, Polanski é o AVÔ, com este. Nunca fiquei tão tenso com um filme. "Velha filha da puta!".

Conspiração, dúvidas, teses/palpites derrubados e revistos a cada minuto. Poucas vezes um filme me instigou tanto.

O grande trunfo de 'Trainspotting' é abordar um tema tão delicado, sem ser moralista, ao contrário de outros filmes sobre drogas. Psicodélico, alucinótico, porra-louca, tapa na cara. Hiper representativo, filme que ilustra toda uma geração.

O termo "pra inglês ver", nunca coube tão bem quanto aqui. "Filme pra inglês ver". Em suma, correto.

O que tem de Inteligente e complexo, tem de modorrento e pretensioso.

Tema recorrente, batidão. Mais vale pela excelente interpretação de Daniel Day-Lewis, mas consegue ser competente como um todo.

Uma das fotografias mais exuberantes da extensa filmografia de Hitchcock. Em contra-partida, a história é fraquinha, boba e desconexa.