Lupas (467)

É tanta merda num filme só que não vale a pena falar disso, basta dizer que suas duas horas de duração foram muito, mas muuito longas. Aliás, dentre tudo, aquele Coringa a la principe encantado foi o cúmulo, por quê? serião...

Eis um filme claramente nojendo, porém, chega a ser triste em certas partes. A degeneração humana enquanto os sentimentos da Verônica ficam cada vez mais confusos - além daquele final lindamente trash.

Embora seja bem longo, de forma alguma se torna cansativo. Pois se trata de um filme riquíssimo, uma obra-prima sobre amizade, tempo, crime, vida e afins. Além da trilha sonora, que é um deleite para o público.

A trama é original, algo genial poderia ser feito aqui, mas este ainda me foi um filme interessante. As pessoas mascaradas provocando e a questão moral da família foram uma ótima sacada - e pqp, que personagens burros.

Tudo no filme está deplorável, mas o que fizeram com o Pinhead é motivo para morte na cadeira elétrica. Conseguiram destruir bonito com a mitologia do Clive Barker.

É um filme genuinamente chapado, eu diria. Algo que faz dele divertidíssimo - e um tanto imprevisível, afinal, eu nunca imaginaria a "porra-louquice" caótica que ele se torna no terceiro ato.

Achei que seria apenas mais um filme ruim-divertido, mas dentro de sua proposta, mostrou-se melhor e mais insano do que o esperado. E palmas para o Doom-Head, que foi um puta personagem.

Começa sendo um filme meio porra loca, depois cresce de uma bela forma, tornando-se um puta filme de crime, com uma trama interligada da mesma forma que começou, porra loca. Aliás, é divertidíssimo também.

Wan nos dá aqui um ótimo trabalho de terror em meio a tempos escassos para o gênero. Mesclando cenas de susto bem ambientadas com um suspense que nos faz ficar tentos à tela.

Regido por uma trilha fenomenal e uma narrativa primorosa, eis um filme riquíssimo! Pois ao falar sobre o petróleo, também fala sobre a corrupção da alma. Algo muito semelhante à jornada de Michael Corleone no Poderoso Chefão II.

Sua mensagem é profunda e poética, mostrando beleza e certa tristeza. Além das danças de balé, que são lindas. Mas o terceiro ato se torna muito cansativo, como se poço da mensagem já tivesse secado e ainda insistissem em tirar algo.

Uma bela surpresa, eu diria. Separado por um primeiro ato belissimamente violento e focado numa trama sobre racismo e poder, logo crescendo em seu segundo ato, quando o racismo perde a força e a ganância ascende.