Lupas (337)
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Gosto muito do cinema do Soderbergh. A fotografia vitral, a câmera bisbilhoteira, personagens descompassados, humor atípico. Tá tudo neste aqui. Uma mistura de O Desinformante com Schizopolis e Full Frontal. Entendo que não é um cinema unânime, mas gosto muito.
Fabio Bach | Em 20 de Outubro de 2019.
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Apreciar um filme de Clint Eastwood é como apreciar uma taça de vinho que já estamos familiarizados. Um dos cineastas mais plenos acerca da finitude, Eastwood consegue conduzir seu filme de maneira segura e sóbria, sem a necessidade de se exibir com malabarismos desnecessários de câmera. O interessante deste A MULA é que ele funciona como um complemento/antítese a GRAN TORINO.
Fabio Bach | Em 08 de Outubro de 2019.
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Inveja, oportunismo, ambição desenfreada, a busca pela felicidade através da quebra de paradigmas. Losey transforma um roteiro aparentemente simples (ênfase no “aparentemente”, já que tem a mão de Dalton Trumbo) em um estudo sobre a vida do cidadão norte-americano comum do pós-guerra (Webb, um policial frustrado, e Susan, uma dona de casa apagada pelo american way of life). Já demonstra o que Losey trabalharia em obras posteriores como O Mensageiro, por exemplo.
Fabio Bach | Em 07 de Outubro de 2019.
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O ser humano na sua nudez mais sincera, tanto física quanto emocionalmente. Sem maniqueísmos, os dramas das personagens (inicialmente novelescos) se encerram de maneira bem orgânica. Palmas para o trio Rylance/Fox/Spall (maravilhosos!).
Fabio Bach | Em 25 de Setembro de 2019.
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Filme bem imbecil, tanto no roteiro como nos maneirismos de linguagem. E Cameron Crowe aparenta ter desaprendido completamente o que é dirigir (na verdade nunca soube, só no bom QUASE FAMOSOS). Mas como tem Emma Stone, Bradley Cooper e - principalmente - Rachel McAdams (gosto muito dela!), que transmitem certa intensidade nas falas terríveis que são obrigados a dar, o filme passa a ter poucos e pequenos momentos onde quase se esquece a porcaria que é.
Fabio Bach | Em 10 de Setembro de 2019.
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O que mais me impressiona é o humanismo dos filmes do Elia Kazan. Ele consegue transpor o paradoxo das relações mesmo num filme que tinha tudo para ser um melodrama genérico. E que direção! Todos os planos muito bem construídos e simbolicamente muito fortes.
Fabio Bach | Em 04 de Setembro de 2019.
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Uma jornada alegórica para dentro da alma - que se revela um lugar deserto, em ruínas, que ameaça a própria fé, que flagela os próprios anseios. O meu favorito de Tarkovsky, ao lado de O ESPELHO.
Fabio Bach | Em 28 de Julho de 2019.
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Talvez o longa mais acessível de Tarkovsky, junto com A INFÂNCIA DE IVAN. Mas ainda assim impecável como realização cinematográfica e filosófica. Encerra uma fase na carreira do cineasta, que era mais focada na narrativa (magistralmente, vale dizer). A partir do filme seguinte será seu apogeu enquanto criador poético.
Fabio Bach | Em 26 de Julho de 2019.
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Monumental! Uma obra-prima de Tarkovsky.
Fabio Bach | Em 25 de Julho de 2019.
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Pra mim tem muito mais valor nostálgico que cinematográfico, apesar dos efeitos do Búfalo serem bem criativos e ter um elenco bem legal (e estão todos bem). E pensando bem, tem uma abertura realmente formidável... E tem uma trilha muito boa... E é uma livre releitura de Moby Dick, um de meus livros preferidos... É... O filme é melhor do que aparenta.
Fabio Bach | Em 05 de Julho de 2019.
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Pegaram um mangá muito bom e transformaram numa porcaria qualquer... e pensar no potencial que o material original tem...
Fabio Bach | Em 30 de Junho de 2019.
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Uma perda de tempo...
Fabio Bach | Em 30 de Junho de 2019.