Lupas (382)
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Ao escolher exaltar a teatralidade de seu enredo, Allen acaba não tendo estofo suficiente para arcar com tal opção, pois seus personagens são superficiais e a história pouco original. Salvam-se aqui os belos aspectos técnicos da obra e a atuação de Wislet
Diego de Mendonça Costa | Em 04 de Janeiro de 2018. -
Mesmo que recorrente em sua filmografia, ainda me impressiona a falta de maturidade de McG como cineasta. O pior é que suas obras até contam com um ou outro elemento interessante, mas quase sempre recaem no óbvio ou no superficial (o que é o caso aqui).
Diego de Mendonça Costa | Em 01 de Janeiro de 2018. -
Lonergan conduz com sensibilidade uma história melancólica com personagens lotados de humanidade, tornando-nos próximos de seus conflitos e frustrações. Tão bom quanto Affleck está Hedges, que entrega o personagem mais gentil de toda a obra. Grande filme!
Diego de Mendonça Costa | Em 01 de Janeiro de 2018. -
Dividida em dois atos por um dos plot twists mais canalhas dos últimos anos, a obra ainda assim não consegue reiventar a roda. No entanto, funciona como bom passatempo, divertindo tanto pelo absurdo da situação concebida quanto por seus bizarros vilões.
Diego de Mendonça Costa | Em 30 de Dezembro de 2017. -
Com exceção de alguns momentos mais gráficos, Takahata discorre sobre a barbárie da guerra na vida de seus protagonistas com a leveza dos olhos infantis, utilizando o drama dos dois irmãos para transmitir a sua mensagem universal. Tocante e melancólico.
Diego de Mendonça Costa | Em 30 de Dezembro de 2017. -
O tom independente da fase pré-hollywoodiana de Villeneuve é charmoso e a temática da obra ainda é atual e contudente. É uma pena que o diretor, apesar de já demonstrar talento aqui, se entregue a certos exibicionismos que diluem a força de sua narrativa.
Diego de Mendonça Costa | Em 30 de Dezembro de 2017. -
Ainda mais original que o ótimo Kynodontas, o longa compartilha diversas características com o filme anterior de Lanthimos: dos personagens excêntricos ao enredo bizarro, passando pelo bom humor certeiro que o diretor consegue extrair em certos momentos.
Diego de Mendonça Costa | Em 27 de Dezembro de 2017. -
O cinema de Lanthimos certamente não é para todos os gostos, mas a sua autoralidade cada vez mais evidente, tanto na criação de tramas e personagens bizarros quanto em sua estética, o torna um dos diretores mais interessantes da atualidade. Bela atmosfera
Diego de Mendonça Costa | Em 25 de Dezembro de 2017. -
Apesar de destoar por completo do restante da narrativa, o violento terceiro ato ao menos insere alguma energia em um enredo não tão inspirado quanto Blair supõe ser. Por outro lado, a subestimada Melanie Lynskey segue ótima e carrega a obra com segurança
Diego de Mendonça Costa | Em 24 de Dezembro de 2017. -
Guadagnino conduz com sensibilidade uma história extremamente humana, sendo auxiliado por um trabalho não menos brilhante de Deshors (fotografia) e Mukdeeprom (direção de arte). Soma-se aos vários acertos da obra a bela atuação de Chalamet. Filmaço!
Diego de Mendonça Costa | Em 24 de Dezembro de 2017. -
Park é talentoso e com o seu estilo habitual consegue contornar um roteiro que, apesar das boas ideias, é apenas correto, convertendo sua obra em um coming of age dos mais bizarros, sexuais e interessantes; além de possuir um apuro estético inegávél.
Diego de Mendonça Costa | Em 23 de Dezembro de 2017. -
O enredo, apesar de interessante, parece pequeno frente à rica proposta visual que Kon entrega, compondo com inteligência e criatividade belíssimos momentos que flertam apropriadamente entre o onírico e o surreal. Algumas imagens não saem da cabeça.
Diego de Mendonça Costa | Em 18 de Dezembro de 2017.