Lupas (382)
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Os signos que Aronofsky propõe necessitam, por vezes, de boa vontade para funcionarem. Porém, a força narrativa da obra é inegável, comprovando o talento do diretor. Ou seja, mesmo que não fizesse sentido (o que não é o caso), o filme seguiria envolvente.
Diego de Mendonça Costa | Em 01 de Outubro de 2017. -
A humanidade com a qual Cretton desenvolve seus personagens principais em tão pouco tempo é notável (ponto também para o excepcional elenco), sendo igualmente admirável a sua forma de abordar temas difíceis de uma maneira tão sensível. Belíssimo filme.
Diego de Mendonça Costa | Em 01 de Outubro de 2017. -
Nem tudo funciona (algumas soluções patinam entre o gratuito e o clichê), no entanto, quando Bodanzky acerta, sobretudo quando foca na difícil relação entre mãe e filha, consegue desenvolver o seu tema com sensibilidade. Ribeiro e Abujamra estão ótimas.
Diego de Mendonça Costa | Em 28 de Setembro de 2017. -
Além de manter a qualidade na sua direção, que segue peculiar e elegante, Coppola entrega uma visão particular do romance de Cullinan, mantendo a sua personalidade como roteirista. Soma-se a isto o ótimo elenco e a classe dos aspectos técnicos. Muito bom!
Diego de Mendonça Costa | Em 28 de Setembro de 2017. -
Timlin é uma gracinha, carregando com facilidade a obra. Portanto, é uma pena que os conflitos propostos sejam tão mal desenvolvidos e esquemáticos (a personagem de Sheedy, por exemplo, nada mais é do que um clichê de mãe problemática). Poderia ser mais.
Diego de Mendonça Costa | Em 25 de Setembro de 2017. -
Uma belíssima reflexão sobre o poder que a memória (seja ela física ou abstrata) exerce em cada indivíduo, capaz de remeter a sentimentos únicos e imensuráveis. Temática universal muito bem desenvolvida e ancorada por uma perfomance inesquecível de Braga.
Diego de Mendonça Costa | Em 20 de Setembro de 2017. -
A passagem inexorável do tempo, o poder das recordações, a solidão que assola o indivíduo... Enfim, chega a ser absurdo a quantidade de temas extremamente profundos que o filme consegue abordar em poucos minutos e de maneira tão eficiente. Belíssimo!
Diego de Mendonça Costa | Em 18 de Setembro de 2017. -
Bizarro, involutariamente cômico e, ao seu próprio modo, criativo. Lanthimos prefere enfocar o cotidiano da estranha família, acompanhando seus hábitos incomuns, do que explicar tais condições ou resolver os seus conflitos. O saldo final é interessante.
Diego de Mendonça Costa | Em 18 de Setembro de 2017. -
Drama adolescente que combina características dos cinemas de Wes Anderson e Noah Baumbach, possuindo um protagonista misantropo e inseguro aos moldes de Woody Allen. Ainda que pese a mão no pieguismo nos minutos finais, trata-se de um belo filme.
Diego de Mendonça Costa | Em 17 de Setembro de 2017. -
História detestável dirigida com elegância por Avranas. Apesar de apresentar dicas nada sutis desde o seu primeiro ato, a força da obra reside da tensa construção do cotidiano da bizarra família; além de possuir certas ideias que enriquecem a narrativa.
Diego de Mendonça Costa | Em 17 de Setembro de 2017. -
Referências à parte, o fato é que It funciona como unidade, desenvolvendo de forma satisfatória suas alegorias e personagens, além de servir como entretenimento de qualidade. Excetuando-se certas escolhas apressadas, trata-se de uma adaptação digna.
Diego de Mendonça Costa | Em 12 de Setembro de 2017. -
Ainda que inferior ao ótimo filme anterior, Spectre mantém o bom nível da série atual. Mendes entrega novamente uma direção segura, concebendo sequências de ação sempre interessantes e gerando tensão na medida certa. Além disso, Craig segue carismático.
Diego de Mendonça Costa | Em 09 de Setembro de 2017.