Lupas (344)

Muito pueril para ser a viagem de ácido proposta e muito obtuso para ser pop como Drive (não que fosse esse o propósito). Fica num limbo, mais perdido que a atuação de Gosling.

Os diálogos expositórios são ridículos e os personagens são ainda piores. Além disso é chato, sem tensão e bate nas mesmas teclas do original. Wingard não se adapta bem ao formato. E por favor, chega de jump scares gratuitos!

Trata-se de um ótimo conto de amor entre um rapaz vivo e uma jovem morta. No entanto, falta uma certa fluência e atenção a detalhes para a trama funcionar 100 % - alguns coadjuvantes parecem desconfortáveis em seus papéis.

Vai muito bem em criar atmosfera e um par de cenas memoráveis. Vai mal quando pesa a mão na modernização do horror clássico e estraga outros momentos (fantasma dá poderes de teletransporte para a menininha). Mais porra louca que o original, no entanto.

É tudo tão estapafúrdio, que é impossível não cair no charme dessa bizarra comédia transvertida de suspense de mistério.

Tem uma aura completamente poser em relação àquele subgênero cinematográfico que opta por homenagear. Porém, foda-se, a história é empolgante, o elenco de primeira e Refn é a perfeita escolha na cadeira de diretor.

Há momentos interessantes, mas no geral é um filme bem insosso de Argento. Os personagens tem a profundidade de um prato raso e o longa tem sérios problemas de ritmo. E, como já é de praxe em sua obra, roteiro inexiste.

Abraça a cafonice e acaba sendo o mais próximo da sensação de assistir o desenho dos anos 90.

Interessantíssimo para fãs de cinema. Essencial para os de De Palma. Simples e direto. Gênio.

Ter como seus heróis uma prostituta e um moleque prodígio é apenas uma das ótimas sacadas desse excelente suspense de De Palma. Começa como uma singela homenagem a Psicose, mas consegue encontrar sua própria genialidade, apesar da previsibilidade.

Depois de tanto hype, era esperado um resultado final melhor. Tem seus momentos, mas é um filme de personagens burros e reviravoltas forçadas - o que pode ter sido a intenção de Wingard e Barret como homenagem ao horror dos anos 80. Difícil dizer.

Típico produto norte-americano insensível e prepotente. Sem falar do whitewashing na escalação do elenco