Lupas (88)

No episódio 5 começamos a ter realmente um desenvolvimento digno de filme épico, melhoram-se os efeitos de batalha(que já eram bons em 77), as animações continuam ótimas, e os diálogos de filme b dão uma diminuída por aqui, talvez pelo fato deste episódio ser mais 2/3 focado em ação. Felizmente a luta com sabres de luz entre Vader x Skywalker está bem mais fluida e graciosa do que aquela vergonha protagonizada por Obi-Wan no anterior, é aqui também que temos uma das cenas mais clássicas da série

Resolvi pagar minha dívida histórica (nunca assisti nenhum filme da saga) e começar pelo primeiro. Bem algumas coisas realmente são toscas ou envelheceram mal (vide alguns efeitos de batalha, diálogos, ou a própria luta com sabres de luz entre Vader e Obi-Wan - ridícula), porém como ponta pé inicial dessa enorme e mitológica franquia o filme faz muito bem em questão de enredo, figurino, trilha sonora e principalmente, efeitos e animações de alguns seres galácticos, e isso em 1977 caramba!

Filme bem meia boca, mais do mesmo, elenco amador, trama mal desenvolvida, a escolha por filmagens a partir das mãos dos personagens se justifica pela trama pífia, mas no fim se torna um martírio. Se apoia basicamente em alguns jump scars, e ao tentar imprimir um ar de tensão no espectador (sem sucesso), ganha um pontinho pelo desfecho realmente imprevisível, mas fora isso é perda de tempo.

Bale na pele de um executivo sem sentimentos e sem escrúpulos é simplesmente demais, o cara simplesmente vestiu o personagem. ótima edição, ótima trilha sonora, e o final nos guarda um plot twist até certo ponto previsível. No fim o maior pecado do filme fica no elenco de apoio, pouco aproveitado e quase sem peso na obra, po**a os caras tem o Dafoe, tsc tsc um apena.

Assistir a Totoro é um mergulho de volta a infância, quando a vida parecia fluir devagar e o nosso pequeno grande mundo era cheio de aventuras e possibilidades. É simplesmente uma delícia para se desfrutar, e a trilha sonora, ah que trilha, sem palavras.

Apesar do saldo positivo, o filme se atropela em seus planos/sequências que alternam entre presente/passado de forma rápida e sem maiores explicações, de inicio é confuso para o espectador mas depois de um tempo você se acostuma com as tonalidades de película adotadas e acaba se encontrando na história. Do resto o enredo é bem morno, decaindo muitas vezes para o tédio, sendo que muitos bons atores são subaproveitados, exceto por S.Ronan que está bem, mas francamente não leva o filme nas costas.

Parasita como o nome sugere, conta a história de uma família de desempregados e seu famigerado plano de melhorar de vida as custas de uma família rica (porém um tanto ingênua). Apesar de se sustentar bem em suas atuações, é um filme que não se encaixa tão bem, falta um certo carisma, uma certa ousadia, funciona como entretenimento, acredito que funcione como critica social, mas não acredito que terá forças para enfrentar outras produções que estão um ou dois patamares acima.

O filme narra de forma fantasiosa os acontecimentos trágicos em Hollywood de 69, daí o título. E apesar das quase 3 horas de película em momento algum me senti cansado ou desapontado, pelo contrário, o filme tem um ritmo ótimo. E falando em ótimo, tudo no filme está soberbo, as tonalidades de cores, os jogos de câmera, trilha sonora, e claro Pitt e DiCaprio dando aulas de atuação.

Coringa vai muito além da interpretação quase perfeita que Phoenix dá Arthur Fleck, um pobre miserável com um passado fodido e muitos problemas mentais para lidar (e isso é o mínimo), Coringa é mais, é sobre desigualdade, segregação, violência e muitos outros ingredientes que juntos quase sempre culminam em revoltas, mortes e violência desenfreada, e no fim, nem sempre as coisas mudam, a história está aí, cheia de exemplos para provar, baita filme.

Simplesmente falando, não agrada, enredo bem fraquinho, desfecho preguiçoso(com viés de alfinetada), white power vs black power enchendo o saco por 2 horas, atuações dentro da média, mas convenhamos, Adam Driver para melhor ator coadjuvante soou forçado.

É legal porque é nostálgico, fora isso é o mesmo de sempre, um novo "vilão", lutas psicodélicas, dublagem clássica e tudo mais que marcou uma geração, porém, ficou devendo em inovação.

Fantástico, certamente merecia também o oscar de melhor filme. Mcdormand impecável em cena, mas Rockwell e seu desvirtuado personagem protagonizam as melhores cenas do ano. O final ambíguo deixa a desejar, mas não impacta a obra como um todo.