Lupas (135)

obra prima com todos os defeitos. o uso do melodrama como bojo da crítica social é simplesmente genial. absurdo passar despercebido.

lasers, eight o'clock, day one.

Concurso de pênis é o melhor. Ninguém fará melhor que isso.

Noir à Sirk: mulher é enganada pelo marido que a hipnotiza a fim de matá-la e herdar sua herança junto à amante. Sim, com toda a fluidez que lhe é de costume.

Santa é a carne que peca.

Texto por vezes repetitivo ("amor é isso, amor é aquilo"), mas é Dreyer e tudo explode na tela com o mais magnífico preto e branco e atores em transe.

Uma graça de filme! Texto inteligente e sempre visceral.

Tem uma vontade vazia de ser cinema. O roteiro tenta se explicar o tempo todo e as bizarrices perdem força. E convenhamos, não é um filme difícil de se fazer, não é mesmo? Um fracasso.

Um grande momento do cinema contemporâneo traz uma revelação importante sobre o amor: somos todos estranhos, desde sempre e para sempre. Fora as nuances freudianas sobre impulso e desejo. Filme genial.

Bom filme, mas dá dó de ver McQueen expor tanta culpa e deixar a personagem afundada nela. Discute um tema interessante, mas ao tentar ser imparcial, acaba por passar a mensagem incômoda: sexo obsessivo é errado, doentio. Será?

Me parece q o criticismo descontrolado de alguns chamados 'cinéfilos' impede o aproveitamento das reflexões que um filme desse pode proporcionar: trata-se de uma obra belíssima que questiona a masculinidade e a violência que esse mito imprime nos corpos..

Transposição sincera. Chbosky ter escrito o livro, o roteiro e assumido a direção deixa o espectador mais à vontade. O que não está no filme, pra cinema não é relevante, sem contar na história poderosa: fácil de acompanhar, mas difícil de acompanhar bem.