Lupas (83)

Charlize Theron de longe é quem salva esse filme, Kristen Stewart não se encaixou bem no papel, cai fácil no esquecimento.

Única coisa que me incomoda é o roteiro, joga algumas simbologias sem se aprofundar tanto. O final também corta muitas expectativas, mas as críticas feitas pelo filme e atuação de Taylor-Joy valem a pena.

A Noite de São Bartolomeu causa um impacto gigante. A atuação de Virna Lisi é a mais memorável.

Enfim uma ficção científica atual com profundidade sobre grandes questões. Destaque para importância da linguagem, seja verbal, escrita ou emocional, sobre a humanidade; e também a linda e reflexiva mensagem sobre o tempo com as suas continuidades e descontinuidades. Trazer a relação entre a linguagem e a forma de compreender (ou ler) o mundo foi genial.

Pura imersão.

Rende bons momentos de tensão e não traz toda aquela previsibilidade comum nos filmes de suspense. Cai um pouco quando os vilões perdem aquela aura de mistério.

Aqui a narrativa histórica é deixada de lado em nome das divertidas cenas protagonizadas por Kristen Dunst, não deixando de lado os famosos conflitos emocionais com Luís XVI. Coppola brinca dando à Maria Antonieta a cara de uma patricinha do século XXI. É anacrônico? Sim. Mas, e daí?

Cinema nacional no ápice da qualidade.

Retrata a mudança da hostilidade e solidão encontradas na cidade grande para a complexidade e solidariedade das lutas nordestinas. A grandiosidade do cinema nacional.

A fórmula do roteiro é simples, mas entrega um grandioso resultado na sua profundidade sentimental. Um filme muito bonito, passa uma sensação aconchegante. Meu preferido de Miyazaki.

Simples, bonito, ingênuo. Um documento da criativa imaginação humana.

Acho injusto comparar com 2001, ambos esbarram na discussão de algumas questões mas divergem na maioria. Solaris consegue tocar através dos seus diálogos poéticos e em suas expressões. Natalya Bondarchuk carrega a essência do filme.