Lupas (537)

Gostei muito da atmosfera do filme, bem como da atuação de Sidney Sweeney. Constrói uma narrativa que aproxima religião de ciência, com uma dose de insanidade pertinente ao gênero. O final é muito interessante e chocante, deixando em aberto certas curiosidades.

Lembra muito a premissa da série "Dark". Uma boa dose de suspense e ficção científica em uma trama que é necessária muita atenção e envolvimento. Muito bom.

Lindo, trágico, pesado, necessário, sensacional. Diversos adjetivos descrevem essa obra que certamente será um marco para o cinema nacional. Representou de forma excepcional a ditadura militar, período que ainda é vangloriado por parte dessa nação, mas que é uma mancha horrível em nossa história, responsável por grande sofrimento das vítimas e familiares das vítimas. Atuações e direção magníficas. Um filme necessário sobre injustiça e impunidade.

Dentro da limitada proposta apresentada pelo longa, isto é, deliberações acerca da existência ou inexistência de Deus pelos pontos de vista desses dois autores, o filme é efetivo. Bons diálogos e atuações competentes. Hopkins parece representar bem o velho Freud.

Uma trama polêmica e envolvente. As atuações foram muito ricas e os personagens são bastante complexos. Gostei.

Traz uma visão interessante e realista sobre o sofrimento mental, especialmente em relação aos pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos. É realista pois não romantiza demasiadamente o problema, entendo que não há uma cura, mas um tratamento que permitirá uma oscilação de altos e baixos. Por trás disso tudo, uma adolescente sofrendo e causando impacto naqueles ao seu redor.

Um filme que pode ser visto tanto a partir do que ele apresenta, quanto do que ele deixa por trás. No primeiro sentido, percebe-se uma obra tensa e que gera um estranhamento incômodo no espectador. A história se desenvolve em um ritmo interessante e termina deixando um tom de dúvida. Justamente, "Viveiro" não responde grande parte das questões que insere, deixando o espectador completar. Em seu sentimento metafórico, também é interessante, embora não agrade a todos.

Definiria o filme como "esquisito". Sempre os filmes do Jordan Peele deixam em dúvida de qual crítica social, metáfora ou mensagem subliminar pode estar sendo transmitida. Aqui, não consegui captar nenhuma. E o filme em si, com seu estilo e narrativa peculiar, não é muito além de algo "esquisito". O que não quer dizer que é ruim.

Os três filmes já lançados deste universo são muito regulares. O primeiro destoa em relação as demais, mas os seguintes não deixam tanto a desejar. "Dia Um" consegue ser superior ao segundo filme. É tenso, bem ambientado e consegue trazer uma trama emocional e profunda com diferentes personagens. E lógico, o gatinho é peça viva do filme. Todo instante se escutava na sala de cinema: "cadê o gatinho"?

Um curta nacional muito potente. "Vida Maria" mostra as repetições sistemáticas que sempre existiram na vida de milhões de seres humanos, neste caso, especialmente direcionado às mulheres. Seguindo padrões impostos pela sociedade, pessoas vivem suas vidas, muitas vezes, afastando de seus verdadeiros desejos.

Desejo, traição, romance e as nuances disso. Grandes atuações e situações produzidas.

Uma história de vingança conduzida por dois misteriosos assassinos . Tem um enredo intrigante e é preciso atenção nos detalhes e nos diálogos. Incomodou-me muito, entretanto, as ações estúpidas dos personagens. Isso acaba contribuindo para a tensão que o filme busca atingir, mas não convence.