Lupas (199)

Impactante e um deslumbre técnico com toda ambientação e design de som bem montados. Ganha por focar nos civis em meio ao conflito. Um pouco deslocado por não dar muito embasamento ideológico sobre as motivações em jogo

Um recorte existencialista sobre o luto e as intersecções da arte cênica com a vida interior de seus personagens Um pouco superestimado, poderia ser um pouco mais curto

Elegante e intimista, mas possui uma leitura superficial de momentos chaves da relação entre Priscilla e Elvis. Não é exatamente ruim, mas parece uma obra menor na trajetória de Sofia Coppola

Belo e tocante. Um filme que nos relembra sobre a apreciação de parar e contemplar aquelas pequenas belezas do mundão

Comecei a ver achando que seria muito chato, mas foi me envolvendo aos poucos com roteiro e atuações mais pé no chão sem cair no pecado de ser expositivo. Final muito bom estilo facada no coração

Uma grande bobagem divertida do humor involuntário. Muito aprazível, mas oe spectador precisa estar no clima certo pra poder apreciar

Bom ver como o filme resgata o clima de uma produção dos anos 80 com a fotografia datada, atuações over e trilha sonora sintetizada eletrônica. O filme recicla bem vários clichês do slasher e Art ainda ganha pontos pela sua capacidade performática. David Howard Thornton seria um grande ator do cinema mudo

Um filme baseado em muita nostalgia. Suponho que ficará bastante datado daqui a 20 anos quando os novos públicos não entenderem direito as referências, mas traz uma estrutura de cenas muito divertidas. A surrada fórmula Marvel de humor e ação bem dosada

O filme demonstra inteligência com a metalinguagem a serviço de sua crítica ao mercado de reboots e franquias, sem falar na exposição de como os petardos subversivos são absorvidos como produtos do sistema ("A Warner está financiando o Matrix 4" como diz uma personagem), mas mostra falta de inspiração nas cenas de ação, carro chefe dos filmes antigos

Dá gosto de ver um cinema que dialoga lindamente com o espírito de seu tempo. Espalhafatoso porém necessário para compor sua tragicomédia que logicamente não irá agradar muito os alvos do escárnio

A diretora sabe trabalhar bem com o tema do abuso sexual e as formas como as diferentes pessoas lidam com ela, não deixando de retratar até o "macho bonzinho" que está acima disso mas que teve seu papel de omissão. O que deixa a desejar são várias situações inverossímeis jogadas pelo roteiro. Seja como for Mulligan entrega uma boa atuação

Possui um ponto de partida fantástico com a ideia de um planeta onde apenas homens deixam transparecer seus pensamentos e a solução visual para retratar isto possui uma boa beleza gráfica, contudo não chegou a desenvolver bem a ideia da forma como gostaria. Ainda assim é uma bela ficção científica. fico imaginando o que Kubrick teria feito com esse material e se ele tivesse a tecnologia que temos hoje