Lupas (743)
-
Tarantino continuará sendo o diretor mais arrogante do mundo enquanto souber fazer filmes melhores do que 95% do restante. Como disse o Thiago, um filme pelo Cinema, que ao lado de A Espiã traz algumas das melhores observações sobre a barbárie da guerra.
Daniel Dalpizzolo | Em 31 de Dezembro de 1969.
-
Alguém mais ouviu boatos de que Aldrich dirigiu isso aqui sedado?
Daniel Dalpizzolo | Em 31 de Dezembro de 1969.
-
Aldrich é o pai do western spaghetti.
Daniel Dalpizzolo | Em 31 de Dezembro de 1969.
-
O mais pervertido dos mestres de nossa velha Hollywood se deliciando em investigar as possibilidades (visuais, sonoras, se bobear até por telepatia) de insinuar safadezas sem soar vulgar em uma arte ainda pouco censurada. Só poderia dar nisso.
Daniel Dalpizzolo | Em 31 de Dezembro de 1969.
-
Grande atuação de Mitchum em um filme que se não é o melhor noir já feito - ainda que esteja muito próximo disso - é ao menos o que melhor soube trabalhar os reconhecidamente básicos elementos do gênero. Filme síntese do movimento.
Daniel Dalpizzolo | Em 31 de Dezembro de 1969.
-
A lembrança que fica de A Rede Social não é de nenhuma cena marcante ou detalhe genial, até porque não existem, mas de um filme bastante coerente. A cena final e aquela entrada de Baby You're a Rich Man dos Beatles logo em seguida é a mais pura ironia.
Daniel Dalpizzolo | Em 31 de Dezembro de 1969.
-
Da primeira vez que vi achei meio cafona. Depois da revisão, percebi que o cafona era eu. Coração Selvagem é a elegia de Lynch ao amor sentido na pele, intenso e verdadeiro - é claro, filmado à moda do diretor.
Daniel Dalpizzolo | Em 31 de Dezembro de 1969.
-
Seja em um plano aberto da paisagem desoladora ou um close de gore o que faz deste Wolf Creek um filme de horror tão desesperador é a noção de limites que cada vez mais se enxuga conforme a iminência da violência até não haver opção que não a desistência.
Daniel Dalpizzolo | Em 31 de Dezembro de 1969.
-
Meu Rodriguez preferido. Metralhadora na perna já é clássico!
Daniel Dalpizzolo | Em 31 de Dezembro de 1969.
-
O verdadeiro filme de horror de Kubrick, uma jornada negra que acessa os porões da sociedade e dos relacionamentos, onde são guardados os desejos e ações para as quais devemos fechar os olhos dos outros. O mais atmosférico e meu filme favorito do diretor.
Daniel Dalpizzolo | Em 31 de Dezembro de 1969.
-
A seqüência em que as prostitutas - e por conseqüência todos os presentes - choram durante a missa é um daqueles momentos em que se tem certeza de que ninguém supera Ophüls - qualquer outro dos inúmeros planos perfeitos que compõem este monumento também.
Daniel Dalpizzolo | Em 31 de Dezembro de 1969.
-
Nolan associa o campo onírico à engenharia e tenta justificar seu filme com 2h30 de teorias estapafúrdias. De resto temos seu habitual excesso de pragmatismo, cenas de ação insossas, slow motions bregas e truques bobos que torcem o filme ao redor do nada.
Daniel Dalpizzolo | Em 31 de Dezembro de 1969.