Lupas (397)

Wright parece menos livre do que seus trabalhos anteriores e em alguns momentos conduz cenas de ação ligeiramente confusas, mas tudo isso é compensado pelo elenco com carisma de sobra, ação que quando acerta é em cheio e muita música.

Gray descreve um homem admirável, e a intensa batalha que é sonhar.

Ritmo arrastado demais. A cinebiografia de Pialat é excessivamente fria na tentativa de ilustrar uma vida sem sensacionalismos. As atuações são estáticas e tudo soa como repentino.

Stahelski volta em peso numa sequência ainda mais eletrizante e que desenvolve melhor alguns elementos. Bela fotografia e coreografia das cenas de ação empolgam para um já confirmado terceiro filme.

Fraquíssimo e sem nenhum impacto. Parece um semi-plágio de The Hurt Locker. No mais, fica a atuação de Marshall-Green. Coimbra desponta em Hollywood, mas com pouca eficácia.

Construído com belíssimas imagens (com exceção da final que é pavorosa), Fuqua comanda um elenco que funciona bem, mas cuja química é nula.

Inspirado em muitos momentos (a sequência dos marinheiros é demais), mas com dificuldade de ritmo e foco. Interessante é ver Christopher Lambert e Dolph Lundgren reaparecendo.

Carismático pela dupla de atores central com roteiro que oscila entre a obviedade e as reviravoltas divertidas.

Balian é um personagem muito mal desenvolvido. Seus conflitos, alterações e questões são abruptamente resolvidos sem nenhum convencimento.

Crowe e Bettany magnetizam os espectadores em mais de duas horas sob um roteiro inteligente. Weir traz das mais belas cenas de sua carreira com uma fotografia e um trabalho de som sem igual.

É um trabalho que empalidece quando comparamos ao restante da filmografia. Porém, a fotografia e a brincadeira com a cronologia são particularmente inspiradas.

Lotado de sensualidade e originalidade, The Love Witch é um estudo de personagem e também um comentário sobre gênero. Biller e Robinson são revelações, a primeira por sua direção segura e criativa, a segunda por hipnotizar somente por seu olhar.