Lupas (3820)
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A parte mais positiva do filme talvez seja a caracterização perfeita não só dos personagens como de todo o cenário que envolveu van Gogh nos últimos anos de vida. O roteiro tramite bem a ideia de arte do pintor ("Quero criar coisas que toquem as pessoas") e também a incompreensão do seu trabalho e sua consequente frustração por causa disso ("Você pinta rápido demais!"; " Você olha rápido demais!"). Porém, faltou sensibilidade à direção, para dar emoção à narrativa; e o final foi muito abrupto.
Gilberto C. Mesquita | Em 10 de Julho de 2020. -
O roteiro é simples, mas Lynch conseguiu dar credibilidade e emoção à história de Alvin Straight, ao abordar com sensibilidade temas como a irresponsabilidade dos idosos em geral ("Deus vai dar um jeito de ajudar", como diria minha mãe) e a importância de um "último contato" com um irmão distante, que não se vê há tempos (e ainda tem desavença). No entanto, foi a atuação cativante de Farnsworth (estava com câncer e suicidou-se pouco depois de terminadas as filmagens), que trouxe luz ao filme.
Gilberto C. Mesquita | Em 08 de Julho de 2020. -
O que mais chama atenção no filme são as bizarrices, tanto dos cenários e figurinos, quanto da própria história. Ou seja, Demy pegou um conto cuja narrativa data do final da era medieval e o "repaginou" com elementos contemporâneos e alegorias diversas ("nouvelle vague" do cinema francês raiz), sem preocupação com a sequência narrativa (o apaixonado rei azul some da trama) e deixou, assim, à subjetividade de cada um, avaliar o resultado final. Vale pela presença magnífica da bela Catie Deneuve.
Gilberto C. Mesquita | Em 04 de Julho de 2020. -
Visualmente, a animação é sofisticada, mas o conteúdo não sai do lugar (inclusive, as cenas praticamente se repetem várias vezes). Faltou também uma trilha sonora mais adequada, uma vez que não há diálogos. E o desfecho é abrupto e não trás uma mensagem tão clara, ou pelo menos mais marcante.
Gilberto C. Mesquita | Em 02 de Julho de 2020. -
O desenho é muito simpático como um todo (a protagonista tem traços sensíveis), mas não há grande criatividade na produção.
Gilberto C. Mesquita | Em 02 de Julho de 2020. -
Os temas derivados do envelhecimento são bastante usados em curtas-metragens, o que já tira a originalidade da animação. No entanto, a abordagem de Louise Bagnall é bem sensível (lembra o clássico "A Casa de Pequenos Cubinhos") e até emociona no desfecho. Os personagens e os cenários são bem simples e poderiam ter tido um acabamento estético mais caprichado.
Gilberto C. Mesquita | Em 02 de Julho de 2020. -
Considerando o ano da produção, época em que obras cinematográficas mal começavam, o trabalho artístico é impressionante, com uma narrativa bem organizada e apresentada numa sequência coerente (um resumo da vida de Jesus). Há excesso nas aparições de anjos e algumas cenas soam "apressadas" (p. exp., JC diante de Pilatos poderia ser melhor construída e a ressurreição mereceria maior destaque, além de um acabamento mais elaborado), porém, nada que tire os méritos do filme.
Gilberto C. Mesquita | Em 01 de Julho de 2020. -
Os personagens não simpáticos, mas há uma certa criatividade no desenvolvimento do roteiro, ainda que a ideia de relacionar animal com seu comportamento não seja lá tão original. A conclusão prática, valorizando a psicologia acaba derrubando o sentido irreverente da obra (seria melhor ter terminado na cena do cão voando pela janela atrás do graveto).
Gilberto C. Mesquita | Em 01 de Julho de 2020. -
Simpático, mas é uma metáfora hiperbólica pra lá de apelativa, que tenta forçar alguma emoção.
Gilberto C. Mesquita | Em 01 de Julho de 2020. -
O desfecho surpreendente, com tão pouco tempo de desenvolvimento, mostra bastante criatividade, porém, os personagens não agradam tanto.
Gilberto C. Mesquita | Em 01 de Julho de 2020. -
Esse negócio de "releitura" de clássicos infantis já cansou e o "gigantesco" curta chega até a dar sono, mas não deixa de ter criatividade em algumas cenas.
Gilberto C. Mesquita | Em 01 de Julho de 2020. -
Esse negócio de "releitura" de clássicos infantis já cansou e o "gigantesco" curta chega até a dar sono, mas não deixa de ter criatividade em algumas cenas.
Gilberto C. Mesquita | Em 01 de Julho de 2020.