Lupas (1517)
-
Particularmente, gosto da vibe de suspense impressa pelo Luc Besson, sendo um filme que mante o ritmo e a pegada sombria. No entanto, é fato também que "Dogman" tem um texto simples demais, desses filmes que parecem genéricos usando uma série de concessões e hipóteses absurdas para os acontecimentos, basicamente mantendo o protagonista vivo em meio à sua proteção canina, ainda que se envolva com bandidos (meio bestializados).
Alan Nina | Em 01 de Abril de 2024. -
Uma sequência que consegue superar o original com o Patrick Swayze, que naquela ocasião fizera um filme quase amador. Já aqui, com uma produção à altura, Jake Gyllenhaal faz o possível para seu matador parecer crível, por mais que o roteiro o personifique quase como um rambo. Ao ser segurança de um estabelecimento chave (pela localização e influência), numa pacata cidade, vemos o nosso protagonista sendo convenientemente salvo, em ocasiões que bestificam seus adversários, mas também diverte.
Alan Nina | Em 27 de Março de 2024. -
O diretor deste longa, John Ridley, é um roteirista e oscarizado pelo trabalho em "12 anos de escravidão", e embora aqui esteja um pouco abaixo, ambos os filmes ele parte de um material biográfico. Em "Shirley", Ridley faz a excelente opção de se concentrar nas plenárias daquela que foi a primeira deputada negra dos EUA, mostrando os bastidores da pré-campanha no seio das contradições do partido democrata, e pondo a vida pessoal da retratada muito em segundo plano.
Alan Nina | Em 23 de Março de 2024. -
É absurdo de bom o que a protagonista Mia McKenna-Bruce fez aqui, com seu olhar doce e perdido de menina, vivendo as férias junto com as amigas, querendo aproveitar, beber, dançar, transar... aparentemente um filme bobo, tratando da vida superficial da puberdade, mas que aos poucos vai revelando tantas camadas...
Alan Nina | Em 21 de Março de 2024. -
O maior mérito do filme, sem duvidas, é o resgate das imagens e de como há uma trama a ser contada: a luta para reunir os maiores astros da música pop, o momento da gravação coincidir com o American Music Awards (AMA), a única noite para gravar o hit, os bastidores, a simpatia e o talento dos artistas. É um filme competente, e que esbanja graciosidade pela simpatia dos envolvidos em um momento realmente inspirado.
Alan Nina | Em 21 de Março de 2024. -
Tudo que tem aqui tem em outros filmes do gênero sobre superação, um treinador e seu time de futebol americano, o jogo decisivo ao final, as escolhas que o treinador tem que fazer entre sua vida particular e a equipe, os garotos problemáticos e a aceitação tardia ao apego em relação ao coach... Enfim, nada de novo.
Alan Nina | Em 21 de Março de 2024. -
Eu me diverti com os textos espertos da comédia e com a química dos 3 amigos, que acabam criando um amigo imaginário na infância para livrar-lhes dos problemas. mas como numa síndrome de Peter Pan, continuam a usá-lo para fazerem coisas absurdas com suas respectivas esposas (o rapaz gay é o solteiro, mas ele também faz uso desse personagem) e aí mora o primeiro problema: as justificativas toscas. E, claro, apesar de ser tosca a ideia de contratarem o ator para viver o tal Ricky, o filme diverte.
Alan Nina | Em 21 de Março de 2024. -
Surpreende-me que um cara que dirigiu "Breaking bad" tenha feito algo tão letárgico assim, e tendo como protagonista Adam Sandler. Nada contra o moço, mas fiquei na cabeça com o filme baseado em fatos reais chamado "A milhões de quilômetros", mostrando como um jovem mexicano conseguiu ser astronauta, e sim, é um treinamento árduo, mental e fisicamente, de modo que Sandler está bem longe disso. Para completar, pegaram o Alien aracnídeo + Hal e compuseram o hANUS (nome sugestivo), um chato.
Alan Nina | Em 21 de Março de 2024. -
Gosto de como o filme usa os velhos clichês inicialmente, principalmente a parte do roteiro que cria uma mentira para a mocinha sustentar uma imagem que não a dela, mas como isso tudo se torna secundário ao mostrar um traço de "O diabo veste prada" mas no mundo das artes, e de como há aqui uma discussão sobre ética no trabalho. No entanto, me incomoda bastante os romances água com açúcar quererem sempre o tal final feliz, idiotizando o que poderia ser um ótimo final.
Alan Nina | Em 21 de Março de 2024. -
Acerta no básico na atmosfera, pisando em terreno regular e certo. A direção de arte mantém, assim, o lugar seguro, e a direção sabe muito bem que não deve ir além do que as próprias pernas. Gosto de como brinca com ficção/realidade, no entanto, o terço final vira uma fantasia maluca, sem saber para onde ir num mundo de possibilidades. Quando enxuga isso no ursinho na cena final, é satisfatório. Ou seja, pecou no clímax (que clímax) pelo exagero, e ainda abre margem à continuação.
Alan Nina | Em 20 de Março de 2024. -
Mesmo com alguns exageros, essa comédia consegue divertir e arrancar risadas genuínas, e melhor ainda, cm um roteiro bem feitinho, bem amarrado, e ainda contem uma passagem divertida de autoironia. Ou seja, o filme tem ciência de si e de suas potencialidades e limites. Ótima sessão.
Alan Nina | Em 20 de Março de 2024. -
O que esse filme tem de lindo em sua fotografia, ele tem de ordinário em seu roteiro, com uma Lindsay Lohan que não consegue se desvencilhar de uma personagem feminina bobinha, como no papel de "Garotas Malvadas", mesmo que aqui ela represente uma mulher madura. Ao se deslocar para a Irlanda, vale a pena acompanhar pelo clima leve, mas principalmente pelas locações, cores vibrantes, com muitas tomadas aéreas (a cena de cima dos barcos), planos abertos, cenas lindas de doer.
Alan Nina | Em 18 de Março de 2024.