Impossível não se emocionar.
A Casa de Pequenos Cubinhos é um dos filmes mais incríveis e surpreendentes que já assisti, pois nunca pensei que com apenas 12 minutos de duração, essa pequena obra-prima me faria chorar quando chegou ao fim.
A nostalgia, a saudade, a viagem pelo passado que este filme nos proporciona é fantástica. Um filme que não possui sequer um diálogo, apenas imagens que fazem você ser transportado em memórias de um velho solitário.
A reflexão trazida por ele de como muitas das nossas lembranças acabam sendo afogadas, enquanto tentamos subir, avançar, continuar vivendo num mundo que tenta acabar com cada um de nós. Às vezes é preciso que mergulhemos de volta e possamos relembrar tudo o que já vivemos : uma boa maneira de reencontrar a essência de cada ser humano.
A Casa de Pequenos Cubinhos mostra que mesmo na solidão, as lembranças são capazes de nos fazer feliz, de nos emocionar.
Ao final do filme é impossível não parar e pensar sobre a proposta magnífica de um belo conto sobre a vida.
Chorar é pouco, não se emocionar é difícil, aprender a viver é o certo.
Merecedor do Óscar e de ser assistido por todos.
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