É sempre interessante acompanhar os bastidores de parte da história do cinema, mesmo com os convencionalismos de narrativa fílmica e a mão pesada de atuações, sempre comuns em cinebiografias.
Não perde muito tempo erigindo uma estátua de Trumbo como herói idealista ou vítima do sistema. Em sua lúcida e mais envolvente segunda metade, faz de seu personagem um pragmático, um artista a serviço de uma indústria, o que está longe de ser contradição
Personagens e atores "carregados", acima do tom, ou simplesmente pouco aproveitados (Diane Lane não faz nada simplesmente porque não tem espaço) e a estrutura toda previsível jogam por terra o potencial do filme.