Cinco anos após sua primeira aparição no cinema, Hannibal Lecter entra em cena no filme que definiu o gênero suspense com temática sobre assassinos seriais: O Silêncio dos Inocentes.
Ted Tally adaptou a famosa obra de Thomas Harris, de forma brilhante e seu roteiro é um dos melhores do cinema.
Jonathan Demme dirigiu com maestria, um projeto que em mãos erradas seria apenas mais um entre tantos filmes violentos e sangrentos, mas que com seu talento tornou-se um suspense “Classe A.”
É impossível ficar indiferente a tamanha transformação e entrega a um personagem como a icônica atuação do magnífico Anthony Hopkins (Dr. Hannibal Lecter). Além de sensacional e brilhante, sua simples imagem através do vidro de sua cela, é nada menos que assustadora.
Recém vencedora do Oscar de Atriz (1989), a talentosíssima Jodie Foster (Clarice Starling) em um dos melhores trabalhos de sua carreira, certamente soube aproveitar o que talvez seja um dos melhores papéis femininos do cinema recente. Suas cenas com Hopkins são memoráveis e dignas dos grandes atores que são.
Como coadjuvantes Scott Glenn (Jack Crawford), Ted Levine (Jame Gumb) e Anthony Heald (Dr. Frederick Chilton), de maneiras distintas chamaram bastante a atenção.
Foi indicado para sete Oscars e acabou entrando para a história por ser o terceiro longa na história do cinema, a vencer o “Big Five”: Filme, Diretor (Jonathan Demme), Roteiro (Ted Tally), Ator (Anthony Hopkins) e Atriz (Jodie Foster). Uma ausência que merece ser destacada é a excelente trilha sonora de Howard Shore, que nem se quer foi indicada. Mas tirando isso nada tira o impacto e a importância deste grande feito, que por enquanto permanece sendo o último vencedor das cinco categorias principais.
Com produção modesta para os padrões Hollywoodianos, apenas 19 milhões de dólares, o longa faturou mais de 270 milhões pelo mundo, tornando-se a 5ª maior bilheteria de 1991.
Um dos filmes que me fizeram gostar e admirar cinema, a cena da fuga de Hannibal é um dos momentos mais sensacionais e marcantes que já vi, é de grudar os olhos na tela!
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