Há filmes que parecem ter como maior propósito massacrar o espectador. A sensação ao terminar de ver O Espião que Sabia Demais é a mesma de entregar uma prova de cálculo na qual você tentou por duas horas resolver as questões sem muito sucesso. Tudo que você consegue é um esgotamento mental e uma vontade desesperada de beber até a inconsciência, e não é exatamente isso que alguém quer depois de um dia de trabalho ou estudo. Fica a advertência: Trata-se de um filme que pode ser utilizada para treinamento de espiões. Você tem de manter a atenção a todos os detalhes todo o tempo (que não é pouco), memorizar muitos nomes, e ser esperto o bastante para ligar os pontos. Diabo, Jigsaw poderia usá-lo em um de seus jogos mortais: “A saída dessa armadilha está na sua mente. Entenda O Espião Que Sabia Demais e você viverá.” Não se desespere se você se sentir muito burro. Para amenizar, junte um grupo de amigos para a tarefa. Ter pessoas por perto vai elevar a dificuldade de entendimento às raias do infinito, mas ao menos vai ser garantia de risadas gerais.
Tudo o que você vai entender fácil: O filme se passa na Inglaterra, nos tempos de pós-guerra fria. Um grupo de espionagem chamado Circus desconfia de um traidor infiltrado, e convoca um agente aposentado, George Smiley (Gary Oldman), para identificá-lo.
Em resumo, o filme NÃO é ruim. Ele apenas foi criado para pessoas com Q.I. de maisoumenos 140. Tecnicamente, é perfeito. Justamente, segundo o taoísmo, o que está perfeito, está morto! Por isso que é uma produção sem vida.
Comentários (0)
Faça login para comentar.
Responder Comentário