- Direção
- Martin Scorsese
- Roteiro:
- Nikos Kazantzakis (romance), Paul Schrader (roteiro)
- Gênero:
- Histórico, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 164 minutos
- Prêmios:
- 46° Globo de Ouro - 1989, 61° Oscar - 1989
Lupas (34)
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Um Jesus humano, em dúvida, e atormentado pela relação com Deus, e Keitel monstro, como um Judas que é a voz da carne e da impulsividade do homem. Além disso, a construção estética é perfeita, dando um tom grandioso. Dos maiores de Scorsese.
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É uma pena que o início seja tão fraco e que Scorça não tenha acelerado a parte conhecida da história pois os 30 minutos finais são fantásticos. Ainda dizem que o mestre só sabe lidar com histórias violentas...
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Só pelo fato de se polemizar em torno da "verdade absoluta" já é um mérito, ainda mais com atuações incríveis e uma fotografia exemplar, mas apesar da polêmica, o mestre Scorsese não deixou de mostrar toda sua reverência ao cristianismo.
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Excelente e méquina película,inabdicável em em contexto exterior.
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A mudança na história é cômica, soa como heresia para os doentes fanáticos, mas como genialidade de direção para mim.
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Scorsese leva suas crenças e dúvidas, no que se refere ao cristianismo, para a tela, filmando a personalidade humana e complexa de Jesus, amaldiçoado por ser o profeta escolhido, com uma das mais belas fotografias que o cinema já viu.
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Filmes ligados a religião costumam ser uma porcaria, graças a Deus esse aqui não cai no lugar comum sendo feito por um católico racional.
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Narrar a trajetória do messias através de uma visão de 'Jesus Humano', ao invés de 'Jesus Santo', foi algo ousado de Kazantzakis e Scorcese cria uma adaptação á altura, ainda que a mencionada 'Última Tentação' não seja impactante como todo o resto.
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Um trabalho corajoso, que não foi feito para atacar a igreja e sim como forma de arte. A direção de Scorsese é sensacional!
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Um bom argumento mal concebido. Uma raridade, tratando-se de Scorsese.
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Um Scorsese menor, principalmente pela hora final, completamente atabalhoada.
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Um filme corajoso de Martin Scorsese. Técnicamente bem feito, mas a longa duração acaba atrapalhando a obra, que sofre pela falta de ritmo.
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Na minha opinião, esse é de longe o melhor filme sobre Jesus Cristo. Toda a mitologia de sua história está presente no filme, além de umas boas doses de ousadia, que fizeram o filme ser tão criticado na época. Um filme poético, lindo e obrigatório.
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Scorsese leva ao limite sua religiosidade, num filme que propõe uma abordagem ousada e até mesmo controversa para um tema delicado e imaculado. A beleza da fotografia, exibindo Jesus em contra-luz no momento da crucificação já faz valer a conferida.