Estou de longe ser especialista em modernismo e na obra de Oswald de Andrade, conheço o básico, ao contrário de JPA. Entendo a anarquia cinematográfica como uma atualização e exarcebação do modernismo (e vale a citação a Glauber), mas acho Macunaíma bem superior. A ideia de representá-lo como homem e mulher, embora seja interessante, não enxerguei na prática. Além disso não me pareceu boa a química entre os dois. Respeito mto JPA, a produção ficou mto boa, mas não absorvi legal.
Um manifesto que acentua muito do que o Brasil tem de ridículo, mas que acaba se tornando vítima da própria ambição. Os diálogos declamados e as estrutura episódica se desgastam antes da metade.
Para quem não conhece, o famoso "fudevu de caçarola"! Nem os corpos femininos nus, a única coisa interessante na tela, são explorados com a atenção que merecem!