- Direção
- Roteiro:
- Felipe Bragança (roteiro), Fernando Castets (roteiro), José Henrique Fonseca (roteiro), L.G. Bayão (colaboração)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 16/03/2012
- Duração:
- 116 minutos
Lupas (28)
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Infelizmente, um filme mais interessado em contar a (relevante, mas secundária) vida pessoal de Heleno do que contar suas grandes contribuições ao futebol brasileiro. Santoro em uma atuação incrível - e vê-lo definhando pela sífilis é uma experiência perturbadora.
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Paixão e ódio. Beleza e superstições. Esperanças e frustrações. E azar, muito azar, muito por sua própria culpa. Heleno de Freitas é, imagem e semelhança, o Botafogo Futebol e Regatas.
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A ótima atuação de Rodrigo Santoro é o grande destaque de Heleno. Já tinha ouvido falar do jogador mas não sabia quase que nada dele. Gostei do vai e vem, mas em alguns momentos o filme é um pouco cansativo. Tecnicamente tem várias qualidades, principalmente a excelente fotografia do Walter Carvalho e a ótima direção de arte. Tirando Santoro, o elenco está bem, mas nenhuma grande atuação. Além de também ser bem dirigido e roteirizado. Não é nenhum filmaço, mas é um bom filme.
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Santoro está ótimo na pele desse personagem conturbado.A reconstituição de época tb é boa.
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Passeando no tempo sem compromisso com a linearidade, delineia a personalidade tumultuada e instigante de Heleno, em uma construção de Santoro que impressiona. A escolha do preto e branco compõe quadros memoráveis.
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07/08/12 - Os grandes méritos do filme são, a direção de arte que retratou o Rio de Janeiro da época com perfeição, com o auxílio luxuoso da belíssima fotografia em preto-e-branco, e a excelente atuação de Rodrigo Santoro, a melhor de sua carreira.
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Faltou equilíbrio. Da forma como foi mostrado Heleno é uma pessoa desprezível ao máximo, e só. E já que não foi abordado seu lado de jogador (em campo de fato) a resolução fica excessivamente negativa.
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Bela cinebiografia com atuação pungente de Santoro dando grande carisma a um personagem tão controverso até um final trágico. Ponto também a fotografia em Preto e braco, reforçando o charme de época.
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O filme é bem dirigido e atuado, só peca por ser episódico e apressado em alguns momentos, problema típico das cinebiografias. Todavia, é competente e não manipula o espectador em nenhum momento, o que é sempre um ponto favorável pra qualquer filme!
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Fetichismo ou não, essa fotografia em P&B é uma das mais lindas do cinema nacional. Santoro numa atuação monstruosa, compondo tanto o Heleno homem, quanto o mito. Belo filme.
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Com ótimos ecos de Fassbinder a Fellini, noir americano, e de elegância perpétua, o filme é uma energia só, muito bem equilibrada, e que usa de sua força sem abusá-la ou restringi-la em momento algum. Santoro, impressionante.
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O Touro Indomável brasileiro. Encabeçado por uma atuação sensacional, permeado pela ambientação imersiva e belíssima fotografia. Heleno é o símbolo por trás do ícone.
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A grande prova que o Cinema Brasileiro é capaz de realizar projetos sofisticados e de imensa força narrativa, ao contrário do que muito baba-ovo gringo pensa.
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Embora não explique direito a relação do protagonista com o futebol e seja um tanto simplista em algumas passagens, o trabalho é competente, tem bela parte técnica e atuação precisa de Santoro, que segura o filme.
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Tem coisas que só acontecem com o Botafogo.
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Com montagem "vai-e-vem" escondendo a falta de conteúdo, filmagem P&B disfarçando direção de arte e figurino ruins, e roteiro centrado mais na vida novelesca de astro "gira" e decadente, sem apresentar o jogador propriamente dito, o filme quase engana...
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Não é o caso de passar em branco,LONGE disso,mas poderia focar mais na parte dos campos.Heleno fazia daquilo sua vida. Excelente momento de Santoro,aliás do elenco inteiro,todos muito bem colocados. E com ele em campo ocorreria Maracanazzo ?
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Tão bom o quanto se aproxima de Touro Indomável e tão defeituoso o quanto se distancia (principalmente a dificuldade do diretor em retratar o que o Heleno fazia dentro de campo). Santoro está um monstro.
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O final é bom, mas duas coisas incomodam bastante no filme inteiro: a vergonhosa direção de atores e a fotografia em preto e branco fetichista que se torna irritantemente artificial.
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Rodrigo Santoro em certos momentos hipnotiza. A trajetória de Heleno, lembrando muito LaMota de Touro Indomável, tem momentos inspirados outros conduzidos por formas convencionais demais q diminuem a qualidade geral do filme. Ainda assim, merece ser visto