Nessa busca de um ideal jovem, na forma como a personagem é filmada e no final concomitantemente desolador e contemplativo é filme que remete a Morte em Veneza.
Até que ponto memória e destino desenham o caminho de uma vida? Com base nessa premissa, Jean-Claude Brisseau parece investigar a representação do inconsciente na existência humana. O resultado é um filme melancólico, intenso e verdadeiro.
Acompanhado por uma trilha sonora adequada ao tema, e graças às atuações dignas e à mão sensível da direção, o filme consegue fugir do dramalhão inevitável que a trama propunha, para ser uma obra agradável. Só faltou um desfecho mais criativo.