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Sua nota

Lupas (54)

  • Um conto da América, de um país que não se lembra dos alicerces obscuros de sua própria história. Do sonho americano em toda sua mesquinhez e corrupção. Do jogo dos homens, do peso das escolhas, das consequências de uma vida, da inevitável passagem do tempo. O poder é efêmero, sedutor, mas o que fazer quando só resta você e sua consciência? São pensamentos, simetrias, o ocaso de uma época, reflexões que fazem 209 minutos de grande Cinema. Uma das melhores realizações de Martin Scorsese.

    Zacha Andreas Lima | Em 06 de Dezembro de 2019 | NOTA: 8.5
  • Scorsese junta os velhos parças p/fazer + um filme-testamento de mestre foda! Filme grandioso q ao mesmo tempo q resgata aquele universo onde ele é mestre (e o faz aqui c/aquele velho carisma), c/atuações de gala de gênios adormecidos numa adaptação foda dos relatos do "Forrest Gump" da máfia. Já tána história, quebrando paradigmas na duração/formato, nos efeitos rejuvenescedores (aliás excelentes) nos fazendo repensar o cinema. Fora os fanservice da trilha p/quem acompanha suas coletâneas/docs

    Josiel Oliveira | Em 03 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.5
  • Quantos minutos tem de fala menina neste filme que procura ser tão intimista nas questões da violência mafiosa dos EUA? Ainda assim, este não é o único problema de The Irishman, que conta com os personagens mais chatos da carreira de Scorsese.

    Mateus da Silva Frota | Em 03 de Dezembro de 2019 | NOTA: 6.0
  • Que delícia é assistir um filme q será um eterno clássico. Salve Scorsese.

    Cassio Lopes | Em 02 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.5
  • Sobriedade. Maturidade de estilo. Reinvenção do próprio gênero que lhe consagrou. Scorcese prova ser um ícone insuperável do cinema temático ítalo-americano e sua máfia com esta obra-prima de sua carreira. Cada personagem possui caricatamente uma associação singela com a decadência de um estilo de vida aproveitador e corrupto, tanto nas suas versões jovens quanto nas reminiscências da velhice. A trilha sonora e o entrecorte temporal das cenas coroam este magnífico filme.

    Marco Aurélio Souza Mendes | Em 01 de Dezembro de 2019 | NOTA: 10.0
  • Scorsese traz de volta um cinema que estávamos quase esquecendo e o transforma em revisões sutis, mas vigorosas. O épico do desgaste.

    Guilherme Algon | Em 01 de Dezembro de 2019 | NOTA: 8.5
  • O maior problema é a duração e isso pesa demais, principalmente quando se percebe que poderia ser facilmente mais curto. Por outro lado, há um Scorcese muito mais contido e isso traz uma faceta a mais para sua carreira. As atuações são excelentes e a opacidade do personagem de De Niro é perspicaz. É um homem seco por fora e por dentro, restando, ao final da vida, um desejo de expiação dos pecados comum a qualquer ser humano, mas que não muda nada quanto a sua pessoa.

    Kennedy | Em 01 de Dezembro de 2019 | NOTA: 7.5
  • Um filme para se deliciar, com a incrível competência de Scorsese na lenta porém hipnótica narrativa e nas atuações fantásticas do trio Pacino, de Niro e Pesci. A longa duração ajuda na via crucis não só de um gênero visceral, mas também dos personagens que fatalmente terão seus destinos traçados por tragédia e sangue.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 01 de Dezembro de 2019 | NOTA: 8.5
  • O entorno (Pesci numa liderança sóbria e extremamente inteligente, Pacino como um populista hiperativo e carismático, a forma como aborda certos fatos históricos e o censo de humor afiado - não inflado) é muito interessante e a narrativa até que vai vai dando conta. É no climax e em seu desfecho que tudo vai emperrando e, no fim, há um drama familiar e pessoal bastante fragmentado com uma performance deveras decepcionante do De Niro (um olhar melancólico que destoa da cretinice).

    Daniel Mendes | Em 30 de Novembro de 2019 | NOTA: 7.0
  • Seguindo os mesmos passos de John Ford (O Homem que Matou o Facínora) e Clint Eastwood (Os Imperdoáveis), Scorsese pegou o gênero que o consagrou e faz um filme revisionista mantendo suas marcas registradas e fazer subversões em alguns momentos. O resultado é uma máfia decadente e sem glamour carregados por um dos maiores trios de protagonistas. Depois de Roma do Cuarón mais uma obra prima que muitos estúdios perderam para a Netflix.

    Prêmio BRAZINTERMA | Em 29 de Novembro de 2019 | NOTA: 10.0
  • Scorsese fala sobre a vida, envelhecimento e culpa em obra extremamente particular.

    Jean Paulo | Em 29 de Novembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Você pode até não curtir a temática (como eu), mas não tem como achar o filme ruim. O roteiro é muito bem amarrado, o ritmo é perfeitamente cadenciado para não perder o espectador em sua longa duração e as atuações são sem dúvida o grande destaque, sendo meu favorito Al Pacino, quando este cara esta em cena nada mais chama atenção.

    Rodrigo Miranda de Andrade | Em 28 de Novembro de 2019 | NOTA: 8.0
  • Grandioso em todos os sentidos, um monumento construído cuidadosamente tijolo por tijolo, nesta soberba direção de Scorsese. O trio de atores principais é outro espetáculo, não me lembro de um trio tão pesado e tão bem assim em um filme. Por fim, o roteiro não deixa cair em nenhum momento, criando tenção,grandes diálogos e até mesmo cenas de humor. Merece ser visto no cinema.

    Phellipe Araujo | Em 20 de Novembro de 2019 | NOTA: 10.0
  • O maior privilégio que tive de ir ao cinema ver um filme. Essa obra-testamento é um ponto final no gênero marcado por esse grupo de gênios ali presentes. A idade não foi impedimento para mais uma atuação grandiosa do trio, além de mais uma aula de Scorsese na direção. O final dói e muito, é cruel, mas evidencia um mundo no qual eles não tem mais influência. De produções assim que marcam não só um ano, mas um capítulo que se encerra numa das maiores experiências que o cinema já proporcionou.

    Eduardo Percequillo Freire de Souza | Em 18 de Novembro de 2019 | NOTA: 10.0