Uma comédia fantástica do género Corra, Que a Polícia Vem Aí!, mas ainda mais esquecida e engraçada.
Embora de grande simplicidade, esta comédia faz-nos rir muito. Usando personagens com um tom cómico, mas que ainda assim estão a fazer tudo a sério, o filme cria uma data de situações engraçadíssimas, algumas do quanto ridículas são! E o facto de o filme ter sido feito também em África, para além de nos trazer umas belas paisagens, permite algumas situações para as quais nunca alguém da cidade nunca estaria preparado, como a cena do texugo-do-mel, que é uma das mais delirantes do filme. E mesmo as técnicas usadas verdadeiramente pelos indígenas originam acontecimentos que oscilam entre o simpático e o divertidíssimo. Enfim, neste filme, praticamente tudo é diversão.
Ah, um conselho: tomem este segundo filme como o representante da (nem tanto) saga Os Deuses Devem Estar Loucos. Esta sequela representa muito melhor o espírito da saga. Até alguns críticos afirmaram que tinham gostado mais deste filme do que do original. E com razão! O primeiro filme é bacana, mas este merece mais o status de pequena obra-prima.
Um clássico da comédia esquecido, que nos mostra que não é preciso muita coisa para fazer uma comédia bem engraçada. Recomendo.
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