Lupas (125)
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Profundo retrato do subúrbio francês. O protagonista sabe demonstrar seu péssimo estado emocional e gradativamente a melancolia, imperceptível até então, vai se instaurando de vez.
João Pedro Duarte | Em 16 de Janeiro de 2020. -
Jamais um outro clube conseguirá vencer uma partida com 4 jogadores expulsos e dois penaltis contra sua própria meta. Foi inacreditável!
João Pedro Duarte | Em 14 de Janeiro de 2020. -
Kagemusha é um épico envolvente, bem montado e genialmente filmado, mostrando que Kurosawa (até em seus filmes menores) é um grande contador de histórias.
João Pedro Duarte | Em 14 de Janeiro de 2020. -
Um dos meus favoritos desse diretor. Mostrando a visão norte-americana dos subdesenvolvidos em uma ambientação suja. Cenas de ação, perseguição, tiroteio e lutas bem dirigidas mas que funcionam, principalmente, pela interpretação da dupla protagonista. Denzel Washington e Dakota Fanning ótimos.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Tony Scott resolveu seus problemas criativos na virada da década. Aqui, a trama envolve o espectador desde a gênese, já que é um trabalho de um ator com uma já consolidada carreira (Robert Redford) com outro que se encontrava no seu ápice (Brad Pitt). Bem dirigido, roteiro amarrado, atuações seguras e tensão crescente. Diferente de seus trabalhos anteriores, onde era visível a demonstração de preguiça para sustentar o plot inicial, Tony Scott desenvolve e conclui bem seu filme.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Um filme realmente esforçado que evidencia suas críticas políticas e governamentais através de seu roteiro. Fora isso, a obra como entretenimento próprio, é mediana. Mais do mesmo (de novo) pra ser mais exato. Os dois primeiros atos possuem um passo mais cadenciado e é onde a narrativa trabalha melhor. Aí vem o terceiro ato mega acelerado que coloca quase tudo a perder. Os protagonistas são ótimos (Will Smith e Gene Hackman acertaram o timing) mas os coadjuvantes são medíocres.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Pretensioso em sua pesada dramaticidade, não chega a ser um tropeço real de Tony Scott mas está bem abaixo dos Thrillers dos anos 1990. Já é difícil assistir o diretor repetindo a fórmula de seus filmes anteriores ano a ano, agora ele chama o Robert de Niro para (tentar) fazer o mesmo papel de Cabo do Medo. Para o meu gosto, a premissa inicial (Robert de Niro, loucão, perseguindo obsessivamente o jogador de beisebol interpretado por Wesley Snipes) soa muito implausível. Poderia ser melhor.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Tony Scott tinha feito praticamente um filme pra cada gênero e só faltava um de guerra para o seu currículo. Eis que surge Maré Vermelha com todos os pré-requisitos que um filme de Tony Scott deve ter: excesso de heroísmo do protagonista, dose carregada de aventura e trilha sonora escolhida a dedo. Como esperado, diverte muito. Pena que é dose repetida. É idêntico ao seu filme Dias de Trovão, que por sua vez é idêntico ao seu outro filme Top Gun. Num resumo, é bom mas é repetitivo.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Pegando carona nos filmes de ação dos anos 1980s, Tony Scott dirigiu esse genérico Máquina Mortífera protagonizado por Bruce Willis e Damon Wayans. É bem realizado, não há como negar. Tony Scott tinha bom domínio sobre esse tipo de produção. É divertido, tem cenas empolgantes e dá pra tirar uma tarde para assistir despretensiosamente. Mas o roteiro é uma bagunça, muita coisa é bem esquecível, a trama gira em torno de um assassinato injustificável e o resultado final é de uma obra descartável.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Dias de Trovão é o Top Gun com carros. Tem praticamente os mesmos problemas - exagero nas cenas de ação, romance brega e diálogos expositivos - mas diverte tanto quanto. Tom Cruise, Nicole Kidman e Robert Duvall carregam o filme com muito carisma, as corridas empolgam até quem não é fã de automobilismo (usando eu de exemplo) e a trilha sonora (novamente) é espetacular. Tony Scott pode ter repetido a formula, mas fez outro filme divertido.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Mais controlado que seus trabalhos anteriores, Tony Scott insere um ritmo lento que acaba sendo, ao mesmo tempo, a maior qualidade e o maior defeito do filme. Acredito que quem já assistiu vai me entender. O passo controlado se torna uma grande virtude para desenvolver a relação entre o personagem do Kevin Costner e a personagem da Madeleine Stowe. Entretanto a narrativa fica devagar e o filme fica um pouco cansativo, principalmente no ato final.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Um retrato devastador do sofrimento de uma família, contado com inteligência e sensibilidade a partir de um sonho que a protagonista tem. É emocionante acompanhar o que todos a volta fazem para a felicidade da menina Jo.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020.